Não sei do 2008.
Mas 2007 vai acabar mesmo assim.
E, no apagar das luzes, um dia de expectativas, confraternizações, esperanças, presentes, planos, atualização do blógue no mesmo dia, largos sorrisos e um inesperado champagne de despedida do trampo!
sexta-feira, dezembro 21, 2007
The End Is the Beginning
quarta-feira, dezembro 19, 2007
esses dias atrás, em alguma sala escura
Planeta Terror
Engraçado pacas.
Lady Chatterley
Filme parado. Não como um fator negativo, afinal só fui perceber que o filme estava "lerdo" em sua última cena. Nada mal: dura 3 horas!
Gosto das câmeras paradas e cenas bem elaboradas. As sutilezas da vida na fazenda, de uma despreocupação com a modernidade e o amor. As sensações de descobrimento, seja de uma paisagem, de um recém-nascido ou de viver momentos intensos. Dá vontade de sair da sala correndo pelado na chuva, e, citando Alice, gritando: todo mundo nu com a mão pra cima!
Donos da Noite
Se as sessões surpresas são as melhores, essa entra na lista. Policial é gênero que não entendia, e que conheco muito pouco. A cena de abertura é fantástica. A ação, a redenção e o falso happy ending são devastadores.
Bee Movie
Um tanto decepcionante. Rever a série de tevê logo depois de sair do cinema foi mais produtivo. Algumas piadas e cenas hilárias, mas o conceito não é original; Antz demais.
Leões e Cordeiros
Um resumo de como quão fudido estão os EUA na guerra do Iraque. O drama do professor orientador-aluno gênio não cola: diálogos forçados, clichês, didáticos ao extremo. A guerra só está pra ilustrar. Fica mesmo a Meryl Streep enfrentando Tom Cruise, o próprio advogado do diabo.
Grupo Corpo
Dois atos. Dança "clássica", de salão, com movimentos elaborados, corpos unidos por uma força estranha e ao mesmo tempo hipnotizante. Em seguida, movimentos experimentais, com sons bizarros, um grupo de pessoas levados pela música.
Pato Fu
Show impecável, que deixou todos da platéia perguntando, "ué, já acabou?". Os mineiros apresentaram musicas antigonas, quase todo o CD novo (que está uma sinfonia em perfeição), divertiram a platéia e se divertiram. Fernanda Takai consegue deixar o ar com um q de intimidade, como numa conversa entre amigos. E apresentam músicas originais, empolgantes e delirantes. Eles resistiram, mas tocaram Spock, levando todos ao delírio.
sexta-feira, novembro 30, 2007
é hoje
Superbad é foda.
A maior surpresa do ano.
O filme já começa bem: créditos iniciais simples com uma dança improvisada, uma trilha sonora antiga, efeito especial tosco. Despreocupação, antecipando sinceridade em detalhes como os movimentos e jeitos. Além de ser uma entrada bem divertida!
Logo surgem os protagonistas travando uma discussão com texto firme, elaborado e, ao mesmo tempo, banal, cotidiano. Segue a história, inusitada, com situações altamente identificáveis.
Em suma, é o amadurecimento, amizade, expectativas e dramas de garotos de 17 anos, e parece que é filmado por garotos de 17 anos. Flerta com os clichês de filme high school, porém subvertendo-os. Os personagens são redondos (não no cinto, mas em ações e reviravoltas). Sem humilhação, sem cenas escatológicas desnecessárias como nas comédias dos irmãos Farrelly. Há um humor de situação.
Tem um q de John Landis, daquelas comédias de 80 de grupo de amigos que parecem escorrer honestidade e inôcenciada tela.
Sem frescuras, sem intenção de ser "moderninho", sem cameras tremidas ou imagens em fast foward.
Gosto do uso de um imaginário deslocado; de uma certa não definição exata de tempo e espaço (na verdade existe, mas por momentos, não). A música remete aos anos 70, a estética, 80, as referências, 90. É um tanto como uma lembrança, uma revivência de experiências passadas transpostas na tela.
É uma comédia melancólica. Humor, com piadas, gestos, dramas e imagens hilárias por si só.
Um filme que eu gostaria de ter feito. Um dia na vida de amigos; com os acontecimentos, sentimentos confusos, despreparo, quebradas de cara e crescimento em conjunto.
segunda-feira, novembro 26, 2007
não compre nada
Teve quem escreveu manifestos. Uns deixam a barba crescer. Outros governam um país por décadas. Os mais radicais, comem criancinhas no café da manhã.
Um grupo light, anunciou o dia sem compras. E foi no sábado que passou.
Justo durante o final de semana mais capitalista de todos os tempos.
Comprei remédios, coleira, luminária, comida, estoques, dvd, estacionamento. No dia, fui verificar um salão de apresentação de carros, ícones máximos do consumimo exacebado. Máquinas que se tornaram essenciais, reflexos de uma burguesia ávida pelo lucro máximo, qualidade mínima, marketing puro.
No domingo, almoço em fast food norte-americana, seguido de passeio familiar pelo Shopping, já lotado por causa dos feriados de fim-de-ano e férias escolares.
Não que eu não simpatiza pela causa, ou que não me impolgue com movimentos de internet. Não tem como. Será que tô ficando velho?
domingo, novembro 11, 2007
slam dunk
Meu primeiro mangá!
Ao menos o primeiro que tô acompanhando. E esse misto de humor-deboche-ação-romance é foda.
Se a cultura japonesa tá domindo tudo; de sushis à karaokê, de lágrimas de shoyo à The 5.6.7.8's, é tudo justificável.
Há uma desprentensão nos traços, e por mais que exista uma busca por um desenho real, com quadros "sérios" e verossimilhantes, o exagero em feições e gestos é que mais agrada.
Um novo mundo se apresenta. Agora é só invadi-lo!
segunda-feira, novembro 05, 2007
Björk explodiu no dia do Saci
Tal qual o personagem que pula em um só pé, a pequena islandesa pulou sem parar.
Menina tímida, Björk enfrentou uma multidão com apelos visuais e a companhia de músicos, máscaras, metais e corais. No centro do palco, jorrava suas interpretações e invocou a platéia para uma sessão de exorcismo e loucura coletiva.
Sem limites de cores, de tons e sons, Björk não apresentou um show coeso, comestível ou entendível. Por instantes, era só ritmo. Em seguida, sua voz hipinotizava com um mantra. Em instantes, estava enfeitiçado, num plano alfa, transcendendo prum universo sem lógica.
Dominado pela sensação, Björk faz movimentos, pula pequeno, dança com o braço, flutua a cabeça, explode a mão em fitas mágicas. Uma alucinação auditiva e visual.
Arctic Monkeys foi protocolar. Como Strokes, tocaram as músicas com fidelidade espantosa aos mp3s que os vanglorizaram. Talvez pela ressaca física e mental de ver aquela garota nos drogando com berros, a banda não me apresentou nada de inovador ou tocante.
The Killers foi Pop. Acima das expectativas: se divertiram, brincaram, empolgaram e se esforçaram para entregar músicas empolgantes, acordes pulantes e refrões gritantes. E deu certo! Finalmente o público pulou, riu, se emocioniou. Também, se nem com luzes piscando e vocalista se matando no placo o pessoal não tivesse se manisfestado, nada mais faria!
domingo, outubro 28, 2007
raise your flag higher
Obras de arte sofrem nas mãos de publicitários manés.
A Vila foi uma experiência frustrante pela suposta importância que a divulgação deu ao final da película, mero detalhe da trama.
Hairspray sofre do mesmo drama. Tá certo que John Travolta como uma senhora obesa é engraçado, mas o musical vai muito além da simples piada travesti.
Nikki Blonsky é fofa, em todos os sentidos. Michelle Pfeiffer tá uma Yzma hilária. Christopher Walken está figurona também. Até Frank Costanza faz uma parte inusitada!
Além do casting impecável, Hairspray cria uma atmosfera empolgante e é altamente cativante. E puta engraçado! Pequenas ironias do destino. A inocência e o sonho impossível. Enfim, além de gargalhadas, um filme feel good. Saí do cinema com sorrisão no rosto.
Bem diferente de Fast Food Nation, do Richard Linklater, do também inocente e divertido Escola de Rock.
Outro filme erronamente divulgado. Avril Lavigne e Bruce Willis aparecem em segundos no filme, e não como personagens principais. Filme "sério", pra mostrar a "podridão" norte-americana. Não é um lixo por inteiro, mas o filme não chega a lugar algum.
Prefiro a empolgação da simpática Nikki cantando as belezas de um rato de rua do que descobrir o que de fato existe na carne do meu próximo Big Mac.
quarta-feira, outubro 24, 2007
devil in her heart
Alguns finais de semana são cheios de estrelas, tardes cheias de sol, astros mil.
Há três semanas (!), tive a alegria de receber uma estrela cadente em casa. Estrela que trouxe sorriso no rosto de forma espôntanea. Esse raio de luz que transformou churrasco em festa, baladinha em evento, final de semana em férias.
Reforçado um contato imediato com esse astro que explode de energia dezenas de vezes por segundo, que nos deixa confusos com as luzes e com dores na barriga de tanta risada!
E que fazem ressusitar posts escritos dias atrás, mas publicados com satisfação, ainda que tardios!
:P
terça-feira, outubro 02, 2007
ando meio desligado
Sem tempo para operações, nem festas, nenhuma grande evolução na academia, nada de exercícios físicos, longe dos projetos.
Dias corridos.
Preciso urgentemente organizar minha rotina!
sexta-feira, setembro 21, 2007
let me play among the stars
Não acordei na noite na manhã de Sábado, 15.
Os acontecimentos daquele final de semana foram fantásticos demais para serem catalogados como verdade.
Num segundo surgiram amizades com pessoas que já conhecia por pixel, mas não imaginava a cor do cabelo; reencontrei colegas de comunidade e parecia que encontrava amigos da terceira série; revi Mauricio de Sousa, que lembrou-se de quem eu sou!
Uma rapidíssima passagem pelo Rio de Janeiro, que continua lindo, e agora, pano de fundo para mais algumas dezenas de boas lembranças.
No meu flickr, mais algumas imagens desses dias tão mágicos quanto divertidos.
quinta-feira, setembro 13, 2007
foz indie
Cliclo do Urubo em viagem internacional.
Se invadir Palotina com essas pessoas foi digno de post emocionado, Foz do Iguaçu seria diversão garantida. E foi.
Fizemos biquinho, fui atacado por uma arara apaixonada pelo meu pé, fomos tomados pela força das águas das Cataratas, entramos de gaiato num casório, enlouquecemos num bar de rrrrrroooock impossível de existir em Curitiba, com mesas de bilhar de graça, cerveja 600ml, mesas de plástico e banda com cover inusitados, de Michael Jackson à Led Zeppelin numa mesma sequência (comparável apenas com o lendário Open Bar, de Camboja).
Enfrentamos 38º num país onde o capitalismo beira o Caos: a pobreza no limíte, a falta de estrutura e os últimos lançamentos da tecnologia mundial em vitrines sujas de gordura e poeira. Uma multidão à procura de ofertas, de vantagens e sem conhecimendo do termo civilização.
Atravessando outra ponte, desbravamos um país que deixou o Brasil no chinelo: Argentina é linda, avançada, elegante (nas palavras da Fer), e total 1º mundo. As poucas horas naquele país só trouxeram mais curiosidade sobre los hermanos.
Acima de tudo, foi um feriado de indepêndencia que mostrou a nossa independência, desse grupo de asas negras e avantajados bicos, de risadas, de comentários insignificantes mas importantes, de descanço mental com alguns auto-presentes na bagagem.
Algumas imagens dessa viagem já estão no meu flickr! Foda!
sexta-feira, agosto 31, 2007
dia do blógue
5 blógues que não estão ali do lado, mas que valem o clique?
1. Orkontro Turma da Mônica
Sobre o segundo grande encontro de fãs da Turma da Mônica! Além de encontrar Mauricio de Sousa, uma boa chance de conversar sobre essa dentuça e sua gangue. O evento será no Rio de Janeiro, dia 15/9. Ah, tem uma rifa muito doida rolando por lá. Eu já estou com alguns nomes reservados!
2. Diário de Bordo
Esse foi um blógue que morreu na praia. Surgiu depois de uma promessa, mas até agora não tem um só post. Mas fica a esperança de ainda achar uma palavra perdida da G. e sua descoberta do velho mundo.
3. Boing Boing
Por que cargas d'águas eu ainda não coloquei esse site aí do lado? Fonte de dezenas de links, de inspirações para post, de risadas e de muita perda de tempo. Em suma: imperdível!
4. All Kinds of Stuff
John Kricfalusi foi responsável por muitas tardes de riso. Não só determinou um estivo de desenho animado que tem reflexo em 99% dos novos desenhos criados desde Ren & Stimpy, mas seu humor e traço determinaram muito da minha idéia de cômico. Tanto que eu comprei um log! Hoje podemos ler seus escritos nesse endereço aí. E ver que o cara é foda mesmo! Só o último post, de ontem, é mais foda que acompanhar durante 2 anos qualquer discussão sobre animação.
5. The Vintage Place
No meu Blógue tem o MusicRoll, com alguns blógues que dividem música. Mas todos eles estão defasados. A maioria usa o Rapidshare. Passado. Outros fogem pro Megaupload. Nunca consegui baixar nada desses. O futuro é o Mediafire. Não precisa ficar esperando entre um download e outro. Não tem que contar os segundos. Não precisa digitar aquelas malditas letras de segurança. E tem MUITO links fodões nesse blógue. Amigo de amigo meu (cheguei nele por indicação de um dos meus citados), é puro ouro!
Missão cumprida!
domingo, agosto 26, 2007
papa don´t preach
Nunca sentirei a dor de um parto, não preciso controlar o garfo através de dietas bizarras, não me preocupo com furacões enquanto durmo à noite.
São sentimentos específicos de quem passa pela experiência de uma gravidez, da obesidade, do vício e de morar em locais "maltratados" pela natureza. Porém, mesmo não sentindo, são identificáveis, e até mesmo previsíveis; afinal conheço dor, fome e medo.
Há quase 1 mês entrei em contato com uma sensação tão forte quanto desconhecida: a paternidade.
Um upgrade da responsabilidade. Um ser vivo sob sua responsabilidade.
Diferentemente das plantas do jardim, se esse ficar sem água, ele vai reclamar. E se ganhar um gole de suco, seu rabo vai abanar.
E por momentos de alegria conjunta como esse, todo o xixi espalhado pelo chão da casa toda não importa.
Lidar com expectativa e frustrações podem trazer um lado negro sinistro à tona. Gritos e neuras surgiram em momentos inesperados.
Educação, treinamento, agenda, traumas, culpas e preocupações.
Pai sofre! Mas nada compara-se a alegria de um filho feliz!
terça-feira, agosto 21, 2007
Fimde
Novas fotos no meu flickr apresentam como foi o final de semana. Cheio desse povo tão Guerdo quanto divertido. Poucas coisas são tão boas quanto esses Gibbs.
E a união foi pruma despedida. Alice foi para o outro lado: agora é Mulher (nas palavras da "'padra" que conduziu a cerimônia do casório).
A festa estava tranquila, comida boa, presença de muitos amigos desaparecidos, vinhos, poemas. E de momentos hilários com o pessoal.
Além do casório, a festa do LoboMau detonou tudo. O Fernando babando no suspiro sérvio do Nikola (imagem que ilustra a postagem) mostra alguns dos momentos deliciosos da celebração.
Uma semana seguinte inteira com sono compensa depois de um final de semana como esse.
segunda-feira, agosto 13, 2007
it ain´t over till its over
Terminei No Logo.
Demorei 5 anos (!).
Já tinha resenhado, citado, viajado, conversado, debatido, colocado na minha lista de favoritos do orkut, chorado e rido com os escritos de Noami Klein.
Um mundo marcado, o poder das grandes empresas, as conseqüências de uma moral vendida, as reações populares, os novos movimentos sociais.
De fábricas no terceiro mundo à propagandas milionárias no Kansas. Do crescente poder de empresas que faturam mais que países à quitanda da esquina. Um livro onde nós participamos: afinal, todos temos uma camiseta com swoosh da Nike.
Um diário sobre a organização/exploração consumista na década de 90. Alguns exemplos de Klein se perdem no contexto brasileiro, outras perdem a força depois de quase 10 anos de relatados. Mas todo o resto é assustadoramente identificável no dia-a-dia; o que era um perigo então, parece mais catastrófico em 2007.
Não estamos diante de um livro-indicação de qual marca comprar (Nike ou Adidas - é tudo farinha do mesmo saco), mas um panorama geral de um capitalismo sem limites, de monstros industriais inescrupulosos fantasidos de vovózinhas pela maquiagem do marketing.
quarta-feira, agosto 08, 2007
inominado
Wolfie, Fuzzy, Bidu, Jabaquara, Cãofu, Lobo, Satanás.
Nos meus primeiros anos de vida sempre tive cachorro em casa. Das mais diversas raças, tamanhos e temperamentos. Já adotei gato. Nos últimos 17 anos, porém, a idéia de animal de estimação ficou só em vitrines de lojas e vídeos do youtube. De cobras a Lhasas, passando por 5 anos de flerte com furão, a vontade sempre esteve lá.
Desde domingo tudo mudou: agora eu publico os vídeos no youtube. Há quem diga que deveria ter adotado, outros que é uma responsabilidade enorme, ou perda de tempo.
Tarde demais. Meu único drama agora é achar um nome pro Scottish Terrier mais legal de todos os tempos!
domingo, agosto 05, 2007
a hora da estrela vai chegar
- E você, o que anda fazendo?
Essa frase será banida de todas as conversas futuras.
É o que promete o Twitter. Ainda estou nos primeiros passos nesse novo recurso, mas meu blógue já está com suas pequenas atualizações. Bem alí, embaixo do tal de Musicroll.
Fácil de usar e viciante de acompanhar.
Afinal, nem todas as ações são dignas de grandes postagens, de reflexões, de imagens ou comentários. Mas isso não impede que elas sejam dignas de notas, de rabiscos e de memórias.
Banalidades, frases curtas e acontecimentos simples. Mas quem sabe não nos encontramos nelas também?
segunda-feira, julho 30, 2007
remy got me
Mudo minhas palavras: Ratatouille é revolucionário!
Na revisão, o filme ficou ainda maior.
O sentido da vida, a realização pessoal vs. desejo de futuro profissional dos pais, a crítica, o relacionamento entre amigos, o amadurecimento, o amor. E o rato mais simpático de todos os tempos.
Quão complexo podem ser escolhas diárias. Quão simples é a resposta.
Além de ter o vilão timburtonesco Anto Ego com sutilesas visuais divertidíssimas.
Ratatouille não será o filme do verão. Será um dos filmes do ano, da década.
Não vi o suficiente. Não consegui transpor Remy em palavras. Talvez nunca consiga. Se tu estiver indo ver esse filme, pode me chamar! :P
ps: Ainda estou de cara com o pouco mercha em cima desse filme. A promoção do Cinemark acabou 2 semanas depois da estréia, e eu fiquei sem o bonequinho filme! :(
quarta-feira, julho 25, 2007
it´s in the fridge
A cada semana, uma estréia de um blockbuster nos cinemas. Qual será o filme do verão? Mais que isso, qual deles será lembrado por anos a fio? Qual vai despertar paixões e levar seus espectadores à loucura?
Ainda é cedo, mas já surge meu favorito: Ratatouille, o filme do ratinho.
Brad Bird e sua equipe já tinha nos apresentado Os Incríveis, e seu talendo em misturar cenas de ação com um roteiro amarrado e original. Aqui ele nos alimenta com outra fábula fastástica, porém um pouco menos revolucionária. História original com personagens cativantes e de carismas enormes (o que fez com que minha remota idéia de ter uma jibóia de estimação seja esquecida permanentemente)!
Filme pra rever e ter dezenas de merchas (pena que esse não tem bonequinho no mclanche feliz).
quarta-feira, julho 11, 2007
a tam roubou meu tim
Há 3 semanas não atendo meu telefone. Não por elitismo, por selecionar chamadas ou por revolta ao sistema.
Inicialmente por falta de memória (esqueci o carregador em casa) e alteração na duração da minha última viagem (3 vezes extendida). Alguns dias sem o aparelho não fariam diferença, ainda mais quando estava a aproveitar Sampa para pesquisar novos territórios e distanciar de velhas raizes.
No trajeto de volta, enfrentei o som e fúria do, ainda em voga, apagão áereo. Ao chegar no aeroporto, vi filas, choros, confusões e cenas que já previa; coisa de filme de catástrofe. A média era de 2 horas de atraso para os vôos, sendo que ainda era manhã: tudo indicava que o chá de cadeira seria quente e amargo.
A fila do check-in andou mais rápido que o esperado, e logo fui atendido por um rapaz de feições japonesas e nome impronunciável. De fala rápida e agilidade impressionante, conferiu a documentação e nos garantiu o passe de entrada à aeronave. Perguntou sobre malas a serem despachadas, e logo respondi:
-Nenhuma. Tenho apenas uma mochila, sempre levo na mão.
Como, de fato, sempre levei. Aquela não foi minha primeira viagem aérea, e julguei que as proporções da mala seriam as permitidas (se bem que em outras ocasiões já entrei à bordo com quase meia dúzia de sacolas e apetrechos que ultrapassavam quaisquer limites e tamanhos e nunca fui barrado ou questionado sobre tais pertences).
O atendente nem olhou minha bagagem, e respondeu "mas a mochila tem que ser pesada, pois existe um máximo de cinco quilos por passageiro". Um outro funcionário logo colocou a bendita na balança, e verificou que o peso estava acima do permitido (duzentas gramas acima do dobro, para ser exato).
Rápidos e competentes, encheram de lacres seus zíperes. Rapidamente, despacharam a mala, terminaram os procedimentos de embarque e começaram a chamar o próximo cliente.
Nesta hora não me importei com o aparelho celular, que estava sem carga, inutilizável.
Apesar de todas as expectativas de atraso, o vôo estava com previsão de sair de Congonhas no horário certo. Tanto que nem consegui comer um café-da-manhã improvisado da Casa do Pão de Queijo: tive que sair correndo pelos corredores do aeroporto com o panine e mate na mão, para não ser o motivo de mais um atraso.
Viagem tranqüila num vôo lotado, com direito a cachorro-quente e Xingu. Aterrisamos, peguei a mochila na esteira e fui pra casa.
Minha primeira curiosidade ao chegar lá era carregar a bateria do celular e verificar as ligações perdidas e contatos pendentes. Abri o compartimento onde o aparelho estava, enfiei a mão com toda fé, e ... nada! Restavam os cabos e fones de ouvido guardados pelo ziper. O celular não. Revirei a mochila, na esperança de estar noutro bolso. Nada.
Liguei pro 0800 da companhia aérea: "o senhor tem que fazer a reclamação no balcão do check-out ou através do telefone tal". Por óbvio, o telefone tal não tinha resposta. O jeito era voltar ao aeroporto (o que em Curitiba não é logo alí na esquina).
Fui. Lá dentro, convenci o guardinha que cuidava do pessoal do desembarque de que eu não era um terrorista, e ele me deixou entrar e conversar com as moças do balcão.
-Ah, mas não podemos abrir um protocolo interno, afinal o senhor já saiu do saguão de desembarque. Além disso só abrimos esse protocolo quando a mala estiver com lacre violado e o senhor abrir a mala na nossa frente e se algum bem estiver desaparecido. SE acontecer isso, nós pesamos a mala, e SE tiver uma diferença de 1 quilo, nós abrimos um protocolo interno de investigação.
- Um quilo?!? Que tipo de celular pesa isso?!? - Exclamei, indignado.
Não tive resposta a essa pergunta, apenas um silêncio constrangedor. Insisti na abertura do tal protocolo interno, mas as normas da empresa eram outras. Pedi pela supervisora, que desceu até o check-out, e foi inútil para a resolução do problema; informou que caso passageiro despache algum produto eletrônico ou jóias, deve avisar a companhia aérea na hora do check-in, e deve pagar uma taxa no valor de 10% do valor do bem (!!!), como uma forma de "seguro".
Em suma: se tu despachar uma mala com "pertences valiosos", esses serão roubados. Esse é o pressuposto: inevitavelmente, alguém da empresa ou dos aeroportos vai passar a mão no tel celular, câmera digital, lap top, brincos e anéis. Serás um sortudo se isso não acontecer. E para verificar o crime, deverá abrir a mala assim que desembarcar: no meio do aeroporto, na frente de todo mundo, e na presença de um atendente da companhia. Só se, ainda por cima, o objeto roubado tiver mais de um quilo.
Durante essa conversa, a supervisora insistiu na idéia de que não eram regras únicas de seu empregador: assim ditava a legislação da ANAC, e que, em caso de dúvidas, poderia reportar-me diretamente no guiché da Agência Nacional da Aviação Civil. Eu fui. Um rapaz calmo e atencioso nos atendeu, ofereceu café e confirmou as palavras da atendente e supervisora. Mostrou o texto da lei, e reafirmou que "casos como esse são frequentes".
Esse drama é bem Seinfeld, que inclusive tem um episódio similar: ele suspeita que o cara da lavanderia roubou alguns dólares de uma calça que lavara. Ao questionar sobre o sumido, o atendente mostra uma placa com os dizeres "não nos responsabilizamos por bens deixados dentro dos bolsos das roupas". E Seinfeld afirma:
-Ah, muito simples. Basta colocar uma placa na parede e poderá fazer o que quizer aqui dentro? Pode roubar, bater, matar. Afinal, tem uma placa na parede com as regras desse seu pequeno território particular, um país com suas próprias leis.
No caso do programa de TV, o protagonista não tinha certeza do furto, e fez nada. Mas aqui, sei bem o que aconteceu. Roubo. E por mais que existam algumas regrinhas internas ou escritos de uma Agência Reguladora, nada impede que o crime tenha sido de fato consumado, e que o meliante continua à solta, apropriando-se de bens alheios, e o pior de tudo: com o respaldo e proteção de um companhia áerea e de regrinhas lavo-minha-mão.
Saindo dos escritórios da ANAC, fui até o posto da Polícia, fazer um Boletim de Ocorrência. Não pude: não tinha ninguém na salinha da Polìcia no Afonso Pena.
Passados dois dias, depois de duas viagens à Delegacia de Furtos (na primeira vez estava sem o número de série do brinquedinho roubado), consegui o B.O., e informei minha operadora de celular tudo o que passei. Ficaram de analisar o caso e em 5 dias úteis responder sobre o caso. Para minha surpresa, e de todos que conheço, 2 dias depois, chegou no escritório (plano empresarial) um celular igual ao que foi roubado, novinho, na caixa.
Ufa!
Ontem chegou o chip e voltei a atender o meu número habitual.
A minha briga com a operadora foi amenizada (já perdi alguns dias no telefone por causa de valores indevidos em faturas antigas, celulares incluídos no nosso pacote sem autorização, e cortes do serviço em pleno sábado à noite).
O drama do celular merecia um post exclusivo. Além disso, a novela não chegou ao fim. Apesar de ter um celular doado pela TIM, ainda tem alguém na TAM praticando crimes em outros passageiros. E eles deveram responder judicialmente pela prática de seus funcionários. E com promessa de briga pelas pequenas causas por aí, fim.
domingo, julho 08, 2007
o monstro morreu!
Sete anos depois de entrar na faculdade, finalmente concluí a última etapa necessária para ser um profissional da área.
Ao completar meu próximo formulário de check-in de hotel, tenho mais uma opção para preencher no espaço de “profissão”.
Desde sexta-feira, 18h30, estou livre de um fantasma que persegue os formados em Direito. Matei o monstro que empacava meus Dias.
terça-feira, julho 03, 2007
super semana
Meu irmão define São Paulo como uma cidade que absorve pessoas, que puxa profissionais como metais em imãs ou moscas atraídas pelo poder sedutor da luz.
Semana passada provei Sampa.
O que era pra ser uma viagem de 3 dias desdobrou-se numa estadia de 8.
Desprogramada, foi decepcionante para novos amigos (foi mal, Stela), bola fora para antigos (parabéns Lili, saudades G.) e carga extra pro pessoal do trampo.
Mas esse tempo na capital foi edificante.
Há quem diga que essa semana irá definir toda uma carreira. Outra corrente doutrinária vê como uma fuga de um cotidiano aprisionador.
De qualquer forma foi forte.
Vi livros que não existem nas quitanas curitibanas; li escritos que só se encontram em suas casas específicas, e de autores que já conhecia em pesquisas passadas; comi maravilhas em verdadeiros oasis gastronômicos; passei por experiências que iluminaram vários caminhos; brinquei com o Wii, a invenção da década, tridivertido.
Meu objetivo na cidade-centro não foi atingido, e a volta ao local é certa.
Mas os ares da metrópole ainda coçam em meus pulmões.
São Paulo foi um período fértil de inspiração, de post rabiscados em cada esquina.
Volto revigorado, empolgado e extremamente agitado.
`Bora botar os trens no trilho e as passagens à venda!
quarta-feira, junho 20, 2007
duas semanas
Cheguei em casa com meu brinquedinho novo embaixo do braço. O termômetro marcava 5 graus, mas eu não sentia frio. O ar gelado parecia mais puro, gostoso de respirar. No elevador encontrei o cachorro do vizinho, literalmente, que me recebeu com lambidas e empolgação.
Em casa tentei organizar o caos que estava a pia, a mesa e as diversas roupas espalhadas por todos os cantos do apê.
Entrei num hiato temporal.
Voltei a pensar em projetos esquecidos em gavetas, em contatos perdidos na lista do Gmail, em borrões de eMails que tinha começado a escrever (não enviados porque não poderia me empolgar com as possíveis respostas).
Estava livre para pensar no que quisesse, passar as noites com os livros que criavam camadas de pó na cabeçeira da cama, visitar os sites que há tantos me interessavam, ver os youtubes que a conexão de internet do vizinho me permitissem, baixar os mp3s que há tanto estava com os ouvidos coçando pra absorver.
Já se passaram alguns dias desde que começei a escrever esse post, que nem sei se será publicado. Mas se estiver em algum blog perdido por aí, uma coisa é certa: o brinquedinho funciona e há um sorriso no meu rosto.
Em tempo: a imagem que ilustra essa postagem é a capa do The Nightmare Before Christmas OST [SPECIAL EDITION]. Só baixei a segunda parte, inédito por aqui. Trata-se da releitura da trilha de Danny Elfman, nas vozes de Fiona Apple, Marilyn Manson, Fall Out Boy, Panic! At the Disco e She Wants Revenge. O cd (que foi a música de fundo dessa postagem), comemorativo do relançamento do filme, foi tirado daqui: http://rapidshare.com/files/1590796/TheNightmareBeforeChristmasCD2.rar.
domingo, junho 17, 2007
trilegal
Os blockbusters desse verão são, até agora, as trilogias. Emo-Aranha, Piratas do Cabide, Shake Terceiro (sobre a quantidade abusiva de merchas do filme, que criou até um cardápio exclusivo no McDonald´s).
Mas as trilogias não se restringem às telas de cinema. Nas bancas, chegou a terceira leva de histórias interligadas (antes em dez. 2005 e mai. 2006). Trata-se da interrelação genial entre as 4 primeiras histórias dos principais gibis da Turma da Mônica (Cebola, Casca, Maga e Mô).
Tive sorte de lê-las na seqüência abaixo, e foi a que menos entregou as surpresas desta super-trama, e fez com que os acontecimentos ficassem não-lineares, porém complementares.
O gibi do Cascão foi o ponto de partida. Nos primeiros quadrinhos as gargalhadas imperam. De surpresa à ação, de declarações empolgadas às lagrimas e mais ação: tudo isso só na primeira página! O drama apresentado pelo Cascão é facilmente reconhecível por todos: achar o presente ideal para uma aniversariante. A forma de como suas opções são eliminadas, com a participação de secundários, é hilária. A aventura evolui e sentimos a pressão pelo esgotamento de tempo e de dinheiro do protagonista. A surpresa final é inesperada e divertida e a moral distorcida, perfeita. As empolgações, sobretudo do Cascão, e o nonsense são um capitulo à parte, além da "ponta" do Emerson.
O Cebola sofre nas mãos de Xaveco. História de confusões entre um garoto xereta (Xaveco, em interpretação digna de Oscar) e o Cebolinha, que só cai nas frias do amigo. O Xaveco é um sem-noção sacana, mas é um dos personagens mais humanos da Turma. Ele erra, é mal interpretado, e só faz besteira. Talvez por isso tanta discussão em nome do rapaz: somos todos meio Xavecos. O Cebola estrassadão também consegue nos trazer um sorriso nos lábios em cada entrada. É a mais curta e a menos "relacionada", porém com o maior Caos.
A da Magali é magia pura. Fantástica, com traços à lá Will Eisner. Consegue mesclar elementos da literatura infantil clássica com elementos mauricianos, entregando um produto final completo e complexo. O resultado é criação de um mundo próprio, de realidade paralela, da fantasia e imaginação. Como diria David Cronenberg, um filme (neste caso, uma história em quadrinhos) determina seus parâmetros e após determinados estes, a história deve respeitar os limites e jogar de acordo com as regras. O mundo da imaginação não significa que tudo é possível, mas mais como as coisas acontecem neste universo paralelo; como as histórias se desenvolvem e como as personagens lidam com as situações desta realidade. E criar mundos, ações e personagens coerentes, complexos e interessantes, é algo difícil e raramente atingível; esse gibi é peça rara. Consegue atingir tudo isso, e com mestria. Os personagens funcionam, a fantasia é incrível, e tudo funciona em tempo certo.
Por último, a gorducha. A dentuça tenta convencer Denise a celebrar sua data. História de diálogos entre dois personagens, mais parada e textual, o que causou um certo descontentamento com essa que é a história que “amarra” as demais. Discordo. Esta impera entre as melhores de todos os tempos. Apesar de focado na conversa entre as garotas, há muito movimento, e as expressões faciais estão em seu melhor momento. Aliás, temos uma dupla de personagens completos e redondos (a Mônica dispensa comentários, hehe). O texto, que é o grande destaque aqui, é digno de estudos em pós-graduações.Tive professores que deram aulas com palavras menos elaboradas do que Denise, e com idéias similares ao de seus argumentos de não comemoração do dia de aniversário. Foi a história ideal pra fechar os elos com os outros gibis, e terminar a trilogia em alto estilo.
terça-feira, maio 29, 2007
rainha da sucata
Marie Antoinette não teve escolha. Foi rainha antes de completar 18.
Isso não impediu as baladinhas em Versailles, as fofocas de corredores, e as paixões secretas por duques suécos.
Enfrentou a perda da inocência, a responsabilidade, as pressões, o amadurecimento, um estado inteiro aos pés.
Sofia nos mostra a vida dessa garota tão burguesa quanto monarca, tão perdida quanto forte, tão hippie quanto punk.
Orgias e doces, apoio à indepêndencia americana. Gastos desenfreados num cotidiano fadado à extinção.
Quero uma revisão.
terça-feira, maio 22, 2007
preguição
Tô vivo, mas muito sem graça para escrever qualquer coisa original.
Não exite NADA mais picareta que postar letra de música.
Foda-se, vai ser assim.
Na semana que passou me surpeendi com letras tão triviais e banais, como a do meu toque no celular, que escuto todo dia. Mas isso é tema prum outro post sem-vergonha!
IIIIIIIIEEEEEEE
Icky thump
Who'da thunk?
Sittin drunk on a wagon to Mexico?
Ahh well
What a chump
Well my head got a bump
When I hit it on the radio
Redhead senorita
Looking dead
Came and said
"Need a bed?"
En Espanol
I said
"Gimme a drink a water,
I'm gonna 'sing around the collar'
And I don't need a microphone."
Icky Thump
With a lump in my throat
Grabbed my coat
And I was freaking
I was ready to go!
And I swear
Besides the hair
She had: one white eye,
One black (nk) stare
Lookin' up
Lyin' there.
On the stand
Near her hand
Was a candy cane
Black rum, sugar cane
Dry ice (and) something strange
La la la la la la la
La la la la la la la
White Americans, what?
Nothing better to do?
Why don't you kick yourself out
You're an immigrant too?
Who's using who?
What should we do?
Well, you can't be a pimp
And a prostitue too.
Icky thump
Handcuffed to a bunk
Robbed blind
Looked around
And there was nobody else
Left alone
I hit myself with a stone
Went home and learned how
To clean up after myself.
Ei, até que saiu bastante texto lá em cima!
:P
sábado, maio 12, 2007
a star is born
Na verdade nem nasceu. Mas a alegria é geral.
Estranho receber a notícia de que uma pessoa que tanto nos afeta vai casar. Soou esquisito a novidade de mudança de cidade (por mais previsível que seja, pela profissão que escolheu). Agora nada é tão impactante quanto saber que esse ser está grávido (ou grávida, no caso).
Não por imaginá-la com um barrigão, nem pela primeira comemoração de dias-das-mães (prematuramente, mas fato).
Alice está grávida.
Essa garota que já foi post, que já foi colega de turma, companheira de viagem, mãe, irmã, prima e tudo mais que mais tem direito. Menina que, literalmente, rock my world.
Os momentos de saudades pela sua ausência vão ficar ainda mais curiosos para saber como anda sua prole.
Um pequeno passo para ela, um gigantesco passo para o Gibb.
Afinal não é apenas mais uma mulher que vai ter sua barriga crescente durante os próximos 9 meses.
Significa um amadurecimento, não só individual, mas de todo um grupo. Uma nova barreira se criou. Um limite, intocável e mitilógico foi quebrado. Esse bebê não é só dela. Não há como negar que me sinto um pouco grávido também.
Ainda bobo por virar titio, grito: parabéns guerda!
terça-feira, maio 01, 2007
mensagem divina (revisado)
Freiras são cômicas. Sua mera existência já me faz cair no riso. Elas sempre aparecem em momentos inusitados, como no elevador de um colega, sentadas, anciosas, dentro do avião, ou realizando "milagres" no trânsito com suas Kombis brancas inconfundíveis (similares apenas com aquelas de prefeitura).
Na última quarta, um bando de freiras cruzou minha vida. Junkies, heróicas, perdidas, divertidas. Nesse Almodóvar bizarro, não importa se as personagens são freiras ou putas. Todas vivem numa estranha mistura de situações e acontecimentos.
Na fuga dos artigos sobre reflexos trabalhistas, esse bando de religiosas trouxeram os risos que o meio da semana pedia.
---
Em pleno 1º de maio tive aula. E, no meio da aula, percebi a presença de uma figura incomum na sala. Sim, uma freira acompanhava a matéria, com sua "toca" e hábito. Agora elas me perseguem! Socorro!
sexta-feira, abril 20, 2007
guia da tevê
Muita coisa na tela: canal novo, programa engraçado em sua segunda edição, comédia sem graça em horário nobre.
Na TV da internet, esse vídeo que encabeça o post.
Essa tiração com o secretário de defesa dos EUA me lembrou que por aqui não rola isso. Longe disso, não temos programas de debate político, de reflexão dos fatos, dos atos, análise ou puro divertimento em cima dos acontecimentos (políticos ou não).
Temos os Jornais. Mas, quem faz jornal? O que pensa essa pessoa que lê as notícias no ar?
Na segunda rolou o tal massacre nos Estados Unidos. A Globo fez uma matéria "especial" sobre o tiroteio na Universidade americana, sendo que os únicos argumentos e informações que basearam o vt, foram extraídos de Tiros em Columbine.
Estou viciado em Espaço Público, um programa sobre a repercursão dos fatos diários. Os convidados não são todos geniais, mas rola um debate e geralmente surgem opinões interessantes. Marcelo Monteiro e Milton Temer, por exemplo, em vez de recorrer a um único documentário para tentar "explicar" a tal situção gringa, conversaram argumentos distintos, sobre o desarmamento e a "culpa" das armas no ataque ou incidente terrorista.
E, por quebra, voam outras dezenas de informações: sobre a interminável crise aérea, Temer afirma: "priorizaram os aeroportos como shopping de luxo"; o buraco é mais embaixo: superfaturamento na questão das reformas em transformar os aeroportos em centros de compras, e, conseqüêntemente, na questão da segurança também.
Enfim, Lúcia Leme comanda esse programa vício.
___
Em tempo, logo ontem estive no Jornal da Mtv, fazendo um link ao vivo sobre o show da Evanescence. Bizarro!
segunda-feira, abril 16, 2007
killing in the name
Conquita?
Mérito?
Fase?
Ontem consegui matar um dragão. Matar não, mas consegui ferir gravemente o bichano. E como não consegui acabar de vez com a vida desse ser diabólico, não posso comemorar. Não conquistei as estrelas, muito menos me livrei do pesadelo de viver com esse monstro à espreita. Mas, pela primeira vez em 2 anos (!), consegui vencer uma batalha.
Fico feliz e começo a me preparar pra próxima, pois em um mês tem mais.
Podem trazer todas as dúvidas em Direito do Trabalho! Nos dias que seguem, vou comer livros, escutar matérias, assistir julgamentos, beber constituições, dormir com clts. E vou conseguir matar de vez esse maldito réptil gigante.
quinta-feira, abril 12, 2007
atemporal
Na tentativa de atualizar meu flickr, começo com algumas imagens da minha festa de aniversário.
Esse post faz parte daquelas atualizações tardias, de mensagens que escrevemos em cadernos e demoramos meses para encontrar e publicar. Aquela idéia que surge num sábado à noite, mas que só conseguimos traduzir em palavras na quarta de manhã. Como aquela imagem que procuramos durante algumas horas na internet, e que no meio do caminho surgem tantas outras que inspiram novos escritos, novos blógues, novos personagens.
Hoje levantei imagens de festas, de dias, de momentos.
Instantes especiais, totalmente fascinantes.
Foi mal pela demora.
terça-feira, abril 03, 2007
alanis is back!
Sim, é ela!
Com o melhor vídeo do youtube de todos os tempos!
:P
A melhor interpretação de Black Eyed Peas ever!!!
E novamente tudo faz sentido!
:)))
sábado, março 31, 2007
não leia esse post
Pelas navegações da semana, um novo elo surge no meu Musicroll.
É um desses sites que entrei sem saber onde iria parar. E mostou-se uma fonte absurda de links para as mais varidas trilhas, além de listar vários blógues de música. Não clique, nem entre.
Também passei por uma tal viagem, mas suas oferendas não são tão interessantes. Mesmo assim, algumas raridades e curiosidades fizeram com que meu HD ficasse um pouco mais cheio. Vale a passagem.
A busca por música e tevê (leia-se Lost) só por esses links de rapidshares mesmo. Até livro e revista estranho procurar em livrarias. Ontem passei por uma e fiquei perdidão entre os "lançamentos" (publicados desde 2006) e a falta de opção de livros essenciais. Ainda não tenho paciência pra ler longos textos pela tela do computador, mas com o Scribd, bem provável que isso mude. Esse tal de YouTube dos documentos vai mudar tudo.
Em tempo: comprei a geladeira. Ufa! Apesar do parto para conseguir entrar em casa, posso afirmar que em casa tem bebida gelada! Já lista o computador que eu teclo neste instante em breve não estará em casa. So much to do, so little time...
terça-feira, março 27, 2007
meus pinguins estão órfãos
As buscas por objetos de consumo podem se transformar em verdadeiras jornadas, não raro terminadas em grandes tragédias!
Ok, não tanto.
Mas novamente me surpreendi como o nosso captalismo terceiromundista subdesenvolvido.
Minha procura por uma geladeira, ítem doméstico básico pra qualquer casa que queira ser "lar", resultou na (falta de) opção de 1 modelo disponível.
Não falo de um produto complexo, específico ou industrial. Trata-se de uma compra um tanto banal!
Mesmo assim, não existe geladeiras no Brasil que invertam a porta.
Isso foi uma surpresa um tanto ridícula: é o tipo de característica que espera-se de todas as frigos disponíveis por aí.
Não é bem assim que pensam Brastemp, Bosch, Eletrolux.
Enfim, meus pinguins terão um lar feio, velho, antiquado, mal acabado e, absurdamente, caro.
Entraram numa fria!
quarta-feira, março 21, 2007
face a face
Fantasmas rodeiam a mesa de jantar. No meu caso, mesmo sem uma mesa de jantar, os fantasmas ficam no balcão, deitados no sofá assistindo tevê, ou navegando por entre blógues por aí.
E nunca ficam quietos.
Está na hora de colocar ordem na vida, preparar os equipamentos empoeirados do fundo do armário e acabar com esses ectoplasmas.
As promessas de organização já estão virando lenda e os dias passam cada vez mais cheios de espíritos e acontecimentos bizarros.
Escrevo atualizações em minha mente, mas esqueço de publicá-las por entre os dedos. Leio um texto antigo e continuo com a dúvida sobre o futuro próximo.
Vou seguir a caça-fantasma, mas deixando espaço para os fantasminhas mais camaradas!
sexta-feira, março 16, 2007
uma aventura no cinema
Mauricio de Sousa cria um tempo-espaço próprio, onde seus personagens dialogam com as mais variadas idades, pensamentos e ritmos. Uma prova disso está em Uma Aventura no Tempo.
História original com personagens de diversos núcleos - Papa-Capim, Piteco e Astronauta. Peralá, todos esses num mesmo filme? Sim, com uma máquina do tempo criada pelo Franja!
O filme detona! Recheado de refrências divertidas - seja do próprio universo mauriciano, como sua coleção de quadros considerado tesouro intergalático num futuro próximo, ou pela aparição de personagens (Rolo, Da Roda) em pontas hilárias - do cinema, e dos quadrinhos.
Incomodou um pouco alguns efeitos visuais, principalmente de tridimensionalidade, que parecem forçar uma "atualização" da Turma. Desnecessária, essa "modernização" não se comprara ao talento nato de Mônica e Cebolinha! Uma prova disso está nos créditos finais (assim como no CineGibi), onde apenas os esboços dos personagens (em animação de lápis e papel mesmo, dita 2D ou tradicional) dançam a musica tema. Simples, simpático e extremamente Turma da Mônica.
A Turma é atual. Os cenários, por exemplo, de Mauro Souza, mostram um traço original, atual, lindão - talento já visto nos últimos projetos editoriais da MSP (O Gênio e as Rosas de Mauricio de Sousa e Paulo Coelho).
Apesar de considerar alguns efeitos excessivos, em momentos cai feito luva. Nas cenas futuristas, na releitura da peculiar nave-ovo de Astronauta (dimensão e detalhes impressioantes à maquina). Sua sequência, aliás, apresenta a belissima e bem-estruturada Cabeleira Negra, rouba a cena do filme. Cebolinha falando o nome da vilã é uma das cenas mais memoráveis da película.
Uma Aventura no Tempo merece revisão, seja pela riqueza dos detalhes, pela trama ou pelo prazer de ver a Turma em tela grande.
:P
sábado, março 10, 2007
entre estrelas
Como um fã de música se sentiria se os Beatles criassem uma canção em sua homenagem? Como será que vive uma pessoa que foi citada num filme de Hitchcock? Com certeza a Monalisa não teve sossego depois que foi desenhada em quadro.
Chegou nas bancas o gibi Turma da Mônica, Uma Aventura no Parque, nº 3 . Esse aí da imagem, com a capa lindona anunciando o Orkontro.
E, novamente entro nesse universo mágico, dessa vez com falas e nome.
O Flávio caprichou na história que passa pro papel algumas das emoções desse encontro. Algo inédito que mereceu uma história com um final inédito (identificação do roteirista, tão desejada pelo pessoal da comunidade). Valeu, Sr. Tauó! Desenhos inusitados, roteiro redondo, cenas memoráveis! Parabéns mesmo!
Não é fácil chegar perto de algo que tanto admiro. Sejam pelas lágrimas de começar a ler as primeiras páginas dessa história, ou pelas gargalhadas que dei na leitura dos quadrinhos enquano dirigia (o que quase causou vários acidentes).
Ser personagem, contar uma piada, estar cara a cara com amigos desconhecidos, trocar algumas idéias com o Cascão e mandar uns xingão na Mônica.
Tudo isso aconteceu e está retratado nesse gibi, cujo 5 edições já tenho guardados em casa.
Por enquanto, 5...
quarta-feira, março 07, 2007
curitiba 34º
Nas ruas, pessoas começam a derreter.
Li sobre o efeito estufa, aquecimento global e consequencias do el niño. Sinceramente não sei o quanto isso está relacionado com o fato de ter gente fritando ovos no asfalto quente em frente ao escritório.
Só sei que está muito abafado, o sol esquentando a terra e o ar e mal dá pra respirar.
'Bora fugir para as montanhas!
sexta-feira, março 02, 2007
ossos do ofício
O que foi essa semana?
O trampo dominou os minutos, detonou as horas e devorou os dias.
Sobraram apenas as dores nas costas e o estresse correndo solto pela sala.
A nova ordem para 2007 vai começar na semana que vem. Tem que começar, senão não dá!
Meio mundo reclamando, outros fugindo, alguns jogando as responsabilidades embaixo do tapete, os coverdes ignorando e fingindo que não é com eles.
Não que tudo nessa semana foi lixo, suor e nada de prazer.
Os dias passaram rápido demais, lotados ao extremo. E os bons momentos ficaram sem as devidas pausas, sem os devidos posts.
E pra cá sobram as reclamações de uma semana full.
Que venha trabalho, mas que venham as conquistas.
Ufa! Ainda bem que é sexta-feira!
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
a saga de ronaldinho gaúcho
A falta de expectativa. Nada melhor para apreciar uma obra. Quando vi o poster, imaginei que Apocalypto era um filme de ficção científica, daqueles que se passam em Marte e que não traria nada além de efeitos especiais que estariam batidos em 3 meses.
Mas não. É um filme falado em Maia. Não é dublado pelo Tim Maia, e sim falado na língua daquele povo chato de aula de geografia chata. Ok, meu interesse pelo povo Maia (sobretudo nas aulas de geografia da quinta série) era nulo. Afinal, era só mais um nome a ser decorado pruma prova no dia seguinte. Depois das tais aulas de geografia, o povo Maia sumiu da minha vida.
Até ontem à noite.
Temos um clã que vive na floresta. E temos uma civilização tão rica e interessante quanto fascinante. Temos imagens fortes e uma complexidade de relações. Toda uma forma de vida, com família, suor e trampo; E essa civilização tão próxima e desconhecida. Maias com cidades e classes sociais, comércio, escravidão.
E temos violência, sangue e guerras (aliás, Mel Gilbson segue como o maior sádico de todos os tempos! O cara só detona o pessoal).
Eu fico com a surpresa de filme sobre a vida americana de um Maia, de uma lenda, de um guerreiro que enfrenta seus medos.
A ação, o drama e comédia Maia. Por mais chato que isso poderia parecer nos meus 11 anos, apresentou-se em um filme duka!
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
start me up
'Cause if you start me up I'll never stop.
Com metros de idéias na cabeça, objetivos organizados, metas estipuladas e o frio na bariga de um novo ano, começa 2007.
O Carnaval trouxe as belas imagens do Rio, momentos de tranquilidade em casa, rápido encontro com amigos, novas receitas de bolos, e uma ordem para o ano.
E a quarta-feira que era pra ser de cinzas, vira fogo nos pés de André.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
de volta
Há quase uma semana minhas férias acabaram.
De volta à realidade, às contas em cima da mesa, ao café amargo e o clima indefinido de Curitiba.
Com energias renovadas e esperanças mil, sigo com uma nova profissão em protocolo.
Por enquanto, ficam algumas fotos do período em que o céu era azul, a comida era farta e o tempo era um desconhecido.
Enfim, as fotos do final da viagem estão descarregadas pelo meu flickr. E assim foram as minhas merecidas férias.
quarta-feira, janeiro 31, 2007
people get older
And i'm getting older too.
Essa musica ta sendo uma das musicas da viagem.
Quando ela comecou a tocar hoje, ela se sentiu em casa. E fez tudo fazer sentido.
Agora sigo a viagem solo.
No mundo da fantasia e ilusao.
Cada vez mais perdido
e pela sombra.
Vou-me agora, pois a noite ataca a cidade e ainda nao tenho onde dormir!