sábado, julho 30, 2005

desconsidere o post anterior!


O que vale dessa semana é que consegui um cartola do Willy Wonka!
Resultado do homicídio de uma aula, vale cada virgula perdida daquela merda de cursinho! Isso quando fui ver Sharkboy & Lavagirg em 3D!

Mas da minha cabeça não saem os refrões e melodias dos Oompas Loompas! Quero mais!

sexta-feira, julho 29, 2005

Em voltas profissionalizantes


Surgem novos empecilhos e velhas dúvidas sobre o futuro.
O cursinho está em fase crítica, frente a frente com as matérias mais chatas, idiotas, estúpidas e desprezíveis da carreira jurídica. "O que estou fazendo aqui?" vem a cabeça.
Consegui terminar de arrumar a papelada na minha sala (apesar de ainda estar nos últimos detalhes). Falta ainda ler tudo isso, o que espero fazer até o próximo dia 28. Doce ilusão.
As dúvidas passam para as viagens que não consegui preparar pr'esse final de semana, no passaporte italiano, num convite à Índia. E vão para os projetos de publicidade estacionados em alguma gaveta, para a necessária busca de carteira de corretor de imóveis, vagando pela administração daquele Hotel.
Que saco!

segunda-feira, julho 25, 2005

bem-vindos à fabrica de chocolates!


Ver um filme de Tim Burton no cinema é um privilégio acessível a todos.
Não sei quantas vezes ainda vou rever este, pois até mesmo depois de já ter assistido por duas vezes, a curiosidade de vê-lo novamente aumenta cada vez mais.
Eu vi o original há pouco tempo, e já estava impressionado com a idéia, com a fábrica de chocolates, com Willy Wonka, com os Oompas.
veja o post sobre o original!

Johnny Depp é Michael Jackson, pobre incompreendido pela sua paixão, e que consegue criar uma fortuna em seu mundo afastado pelo medo da sua grandiosidade.
E por isso mesmo, esse mundo faz tanto sentido quanto suas vontades e seus chocolates, seu humor é tão engraçado quanto bizarro. Sua excentricidade culmina no homicídio múltiplo de crianças chatas e insuportáveis, antítese da crença na inocência infantil pregada em filmes como Em Busca da Terra do Nunca (que compartilha dos mesmos atores principais).
Este é o filme mais divertido do ano, com musicais bregas, simpáticos e encantadores. Devastador e metafísico, que não leva a sério a história que aparenta contar. O buraco é mais embaixo.

Tim Burton traduz na tela com suas imagens únicas e inconfundíveis o freak, o doido, desta vez com relações intra-pessoais, sociais, familiares e humanas ainda mais complexas. Muito foda!
Isso ao som de Danny Elfman, que detona com impressionante música tema, além de novas canções com letras tiradas do livro de Roald Dahl.

quarta-feira, julho 20, 2005

And I know life is getting shorter


Mais uma semana passou, e ainda não descobri quem matou Laura Palmer. Na verdade o mané do Fernando me disse quem foi o responsável pela violenta morte da garota, mas prefiro imaginar que suas fontes estão redondamente enganadas. Ainda mais porque quem matou pouco importa. Os dois últimos episódios são impressionantes. Ontem vi o ultimo. Apesar da segunda temporada não estar na locadora mais próxima de você, pois ainda não foi lançada no Brasil, já providenciei a minha pela rede. Viva o Bit-torrent. O problema que só poderei vê-la na semana que vem.

quinta-feira, julho 14, 2005

cheio

Meu plano de atualizar diariamente meus dias está longe de se concretizar.
No final de semana vi Quarteto Fantástico no cinema, numa sessão que foi melhor que esperava. Filme divertido, com humor brega descontraído. Perfeito prum sábado à noite. Ideal pra relaxar, naquele pequeno momento “inter-aulas”. No domingo o clima mudou radicalmente. Da água, pro vinho:

É sem dúvida a nata do material produzido para televisão, cinematograficamente falando. Um dos melhores momentos da telinha veio de um diretor fodasso de cinema, e seu trabalho é de deixar boquiaberto. Em apenas dois capítulos, a imaginação sobre qual seria a causa mortis de Laura Palmer eleva-se a enésima potência.
O suspense com cenas banais, a manipulação detalhista e criteriosa de personagens tão marcantes. Detalhes tão impressionantes, em cenas de humos incompreensíveis, reais, absurdas, incoerentes, a acima de tudo, humanas. AHH, muito curioso pra ver o resto da série inteira!
Na segunda, o dia foi de trampo. Aquele dia em que o trabalho atropela e deixa tonto. O que foi que aconteceu mesmo?
Ontem mais um grande passo na vida de André: Cursinho pra enfrentar a dona da prova da Oab. Na verdade foi tranqüilizante, pois percebi que não estou tão despreparado quanto imaginava, apesar de ter que ficar ouvindo as neuras de cursinho. Inferno inevitável.
E também rolou o estress no consulado italiano, a preocupação pelas horas complementares da faculdade, a incerteza pela não existência do curso grátis na facul, os trabalhos de publicidade, a organização de 5 anos de estudos num mar de papéis espalhados no chão de meu quarto e do meu escritório, a correria pelos horários de banco, o edital da Oab que fudeu com meus planos de viagem... Ufa, e isso que estamos só no meio da semana!

quinta-feira, julho 07, 2005

nice surprise


Quarta vi o Rei Leão 3. Título original é mais adequado (Lion King 1½) pois não é uma continuação e sim uma espécie de "universo paralelo" ao filme de 94., um dos maiores sucessos comerciais da década passada.
O pai de George (Frank Costanza ou melhor, Jerry Stiller) dubla o pai de Timon, mostrando seu talento impagável de comediante. É um filme despretensioso (e como toda seqüência de desenho, foi direto pro dvd) e por isso mesmo voa alto e surpreende. É a antítese do filme que vi ontem, o mega-produção Madagascar, que é um Shrek 2, com os mesmos esquemas, piadas enquadradas e tipos programados. Por mais carismáticos que os personagens tentem ser, numa programação minuciosa de bits, são seres frios na tentativa de serem grandes.

Os filmes têm mais em comum além da questão familiar das dublagens (o filho do pai do George - o Jerry Stiller - é pai do homem-com-cara-de-bunda Ben Stiller - voz do leão Alex). Os dois tratam de animais africanos em busca de sua identidade, de grupos de amizade formados em situações inesperadas. Foram feitos por equipes com o mesmo fundo cultural, e por isso se assemelham nas referências e humor. Ambos tem ótimos momentos cômicos.
Mas fico com o Pumba & Timon na surpresa de Rei Leão, em textos simples e criativos, nos extras memoráveis como "Atrás do Mito de Timon" e "Safari de Timon". Até as músicas são originais! Melhores que muitos lançamentos mainstream da Disney. Já tinha ouvido falar bem deste filme, mas tava com pé atras, afinal Rei Leão 2 foi um dos piores filmes de todos os tempos!
A ousadia e o inesperado vencem.

terça-feira, julho 05, 2005

férias?


Passou banca. Bebi em comemoração.
Mas acabou!
E agora, José?
Tenho uma semana até que comecem novas aulas. Vou enfrentar uma temida prova de conhecimentos gerais jurídicos, essencial para a prática da profissão, cujo índice de aprovação tem sido cada vez menor. Um teste tão maldito quanto Nosferatu em pessoa.
Mas nessa semana entre aulas, que gostaria de chamar de férias, tenho trampo pela frente. Além de hotel e imobiliária, tenho o trampo de organizar quarto, documentos, arquivos. E descançar, pois os últimos meses foram foda!
Nesse meio tempo entre fim das aulas e este exato momento, vi o live 8, que apesar das discussões do evento não surtir os efeitos propostos, de ser uma farsa publicitária e tal, devo admitir que foi um show histórico. Afinal, o que foi Pink Floyd ao vivo? The Who tocando no mesmo instante em que olhava pra televisão?! Até o show da Madonna foi memorável.

Ok, foi apelativo, teve o infame Black Eyes Peas que mostraram sua incompetência no palco, e teve ainda Will Smith, que despensa comentários negativos. Nem tudo é perfeito.
No cinema teve a Guerra dos Mundos, onde Spielberg mostra que seu potencial cinematográfico é inversamente proporcional à sua capacidade de às mãos seus efeitos especiais. Mesmo assim é um bom filme, um dos melhores do ano. Cenas de tensão funcionam muito bem, sobretudo aquele momento-caos quando o carro de Cruise é o “sonho de consumo” de todos os humanos (que estão mais pra mortos-vivos).
Em casa comecei a ver o Nosferatu, numa versão alemã de 1979. É lançamento em dvd, que estou curioso pra terminar de ver! Mas pelos 45 min que vi, é demoníaco o ser!