domingo, abril 30, 2006

ponto morto


Enfrentamos grandes nomes com grandes expectativas.
Pr’sse cara a curiosidade era enorme. O filme já tá pra sair, e mais de 40 milhões de pessoas já leram os escritos do sujeito.
Queria ler o tal do Código, mas caiu em meus poderes outro: Ponto de Impacto. O livro que precedeu o megapop Da Vinci me irritou até minutos atrás, quando acabei!

A grande qualidade desse autor, supostamente, está em sua capacidade no mistério, em prender o leitor, em deixar as próximas linhas tão esperadas quanto necessárias. Que nada!
Entende-se as artimanhas do texto nos primeiros dois capítulos (no caso de um livro de Dan Brown não mais de 4 páginas!). Trata-se de uma seqüência de Cenas dos Próximos Capítulos: ele só conta o que vai acontecer em breve, mas demora umas cem páginas pra descrever qual é esta ação. Enquanto isso, enche lingüiça com personagens esteriotipados, 'perfeitos' e inteligentes como portas. Mas o que mais incomoda é que ele é extremamente redundante. Parece que escreve pra retardados; não há nada subentendido; tudo é repetido sem que tenhamos a mínima possíbilidade de criar, de dialogar ou impressionar diante do exposto. Quase um misto de revista Veja com Caras.
Uma decepção completa com o Dan Brown. A expectativa em cima do outro livro, agora caiu por terra.

E que venha o próximo livro da lista!

quinta-feira, abril 27, 2006

recruta zero


Desemprego uma ova!
Existe uma galera por aí reclamando da situação do mercado, da falta de eficácia do governo em aumentar o número de postos de trabalho, protestos na França, filas órgãos públicos, candidatos prometendo “criar” mais vagas, empresas de RH faturando litros de dinheiro pela simples gestão de pessoas, cursos profissionalizantes brotando em cada esquina, um frenesi generalizado por causa de um tal concurso público pra gari que tinha gente até com pós-graduação tentando.

Tudo uma farsa publicitária!
A procura de funcionários competentes é praticamente uma piada de mal gosto. Quando aparecem candidatos, são todos igualmente despreparados, prepotentes e sem o mínimo tesão pelo labor. Parece até que estão fazendo um favor em ir à entrevista. Isso, quando aparecem as pessoas.
Estou à procura de funcionários competentes em dois ramos distintos, mas a busca está sendo em vão.

Existe uma vaga aberta para estagiário na área de turismo aqui na empresa há 6 meses. E nada. No último domingo, outras duas vagas foram abertas. Apenas 3 pessoas apareceram. Nenhuma de fato interessada.
Não existe desemprego; existe falta de empregado. Beeeeem diferente.

segunda-feira, abril 24, 2006

v de vadia


Dentre as inúmeras experiências cinematográficas das últimas semanas, esbarrei no que é, até agora, o melhor filme de 2006. Aliás, um filme que teve uma estréia mundial no dia 24 de março, sem nenhum estardalhaço. E talvez pela falta de publicidade que envolve superproduções sobre assalto a bancos, reviravoltas, Nova Iorque e Judie Foster, foi uma surpresa agradável. Aliás, surpresa genial.
Flertando entre um clichê e outro, temos um punhado de personagens inteligentes, bem humorados e altamente identificáveis.

Acima de tudo, este filme me agradou ao extremo. Seja pela simpatia nos personagens mais errados, pelas piadas que passam desapercebidas e que só aparecem num segundo olhar, por coisas sem sentido e ao mesmo tempo milimétricamente bem colocadas. Pela mudança de personalidade e características dos sujeitos ali colocados: quem é bandido, quem é vilão, quem é o otário e quem é o espertão? Imperdível! Ah, essa foto que passou é da Kim Director, que tem olhos mais absurdos da face da terra (não só os olhos, mas enfim...). Mais dela? Só em O Plano Perfeito ou Inside Man, de Spike Lee, que é, aliás, o filme que falei até agora e que não me canso de rever.

:-P

Outra surpresa foi no cinema nacional. Brasília 18% estreou nessa semana e tem essa mulher aí:
interpretando uma deputada federal (!) que participa das grandes falcatruas do Senado. E faz de tudo, até mesmo um boquete num médico legista, para tentar se safar de uma onda de intrigas e corrupção que abala a cidade. O filme não faz parte da nata de 2006, mas está entre as boas do ano. Apesar de ter umas cenas lastimáveis e de não ter ido com cara do ator principal, tem boas tomadas de nossa Capital Federal, assim como interessantes interpretações sobre nós, brasileiros. E antes que seja tarde, vale falar também de Bens Confiscados, que revi no Sábado. Melodrama também brazuca, a tensão da política também está presente no drama do adolescente que busca relacionar-se com uma enfermeira. Aqui surge Marina Person, como uma bizarra estudante de fisioterapia, numa ponta mais que notável!

E o V nem é de Vingança coisa nenhuma!

quinta-feira, abril 20, 2006

blog me


Existem milhões de razões para começar em blog. Insistência de amigos, necessidade de comunicação, a prática do texto, exposição de idéias, escritos e imagens, pelo prazer de ter algo publicado, organizar revoluções, xingar desconhecidos, declarar-se aos mais próximos, resenhar filmes, fazer balanço da vida e seus acontecimentos e surpresas diárias. Ainda há quem acha que blog (ou blorg) é só um diário. Independente dos motivos, blogs detonam. E defendo que todo mundo deve ter um blog. Algumas pessoas mais que outros.

Nos comments do último post, um guerdo avisou que finalmente abriu seu espaço virtual. Aí me empolguei! Tava curioso pra ver como seria uma página dele. Tomara que seu blog consiga sair do drama do 1º post, das dúvidas após a 1ª semana e da definidora crise do primeiro mês de postagens.

Não são raros os casos onde o sujeito começa bem, mas deixa seus leitores a ver navios, sem atualizar aquele link tão querido.
Blogs estão em constante mudança. Mudam os personagens que publicam, muda o template, migra para outro servidor, alteramos o tipo de postagem: escrita, imagens, foto (fotologs), vídeos (videolog), áudio (podcast).
E o blog nos deixa mais perto daquela reprimida veia nerd que dá pulos de alegras após descobrir como deixar uma palavra em negrito!
Adooooooro!

quarta-feira, abril 19, 2006

indie coke


Jack White (White Stripes/Raconteurs) declarou no final de 2005 que iria gravar um comercial pra Coca. Afinal, nada mais rock, pop e vermelho e branco que Coca-Cola. O vídeo chegou na Internet hoje!
Aliás, como muitos já perceberam e comentaram, meus Dias finalmente ganharam uma imagem permanente!!
A foto é de set/out de 2005, e foi tirada pela André mesmo! Magia do timming.
Nessa manhã de quarta, totalmente empolgado em ver o novo comercial, esqueço da ordem de post atrasados e desejo a todos um mundo cheio de amor e Coca-Cola!

sexta-feira, abril 14, 2006

mão santa


Fnac me tirou dos trilhos. A promoção Bons negócios de fato está foda! Ao menos pra sorte de André.
Além dos balcões com os bendidos livros em desconto, onde, depois de algumas horas, apertões e empurrões é possível encontrar algumas obras curiosas e completamente acessíveis, minha mão mostrou uma habilidade ímpar para encontrar verdadeiras barganhas. E o melhor de tudo: em livros que realmente tenho interesse!

Coisa sem noção mesmo: Comics de 145 reais por R$ 19,90! Outro de 68 por nove e noventa! Mas isso tudo com uma paciência e sorte única: fiquei mais de 3 horas para achar esses achados! O grande segredo é que estas pérolas estavam na prateleira, sem nenhuma indicação de desconto ou aparente destaque. Pra quem não tem planos nesse feriado-chocolate, taí! Em vez de procurar ovos, procure liquidação!

E boa páscoa!

terça-feira, abril 11, 2006

a hora da morte


A Morte me atrai. Não que eu seja um suicida em potencial, muito menos um homicida com tendências terroristas. O que fascina é a personagem, a Dona, a figura esquelética coberta em manto preto. O simples fato de existir uma mulher fatal (com o perdão do trocadilho). Uma criatura deveres humana, que só é porque finda a vida. Essa coitada e banalizada só é lembrada quando age com precisão. Não importa sua função social, histórica ou evolucionista (tal qual sua definição Wikipedia). Quando surge, odiamos seu tão suado labor com o mais sincero e impiedioso sentido da palavra ódio.
E eu nem persegui a morte; ela foi um presente. E em duas semanas enfrentei esse tal Saramago, de ganhador de Nobel.
As Intermitências da Morte é um livro irregular: seus longos parágrafos podem ser tediosos com montagens insuportavelmente chatas de discursos prontos. Porém, surgem frases brilhantes, colocações inusitadas e parágrafos hilários.
De geral, ficou a curiosidade nessa garota; Tão genial quanto temida.

Aliás, a Dona Morte é a Personagem mais emblemática da Turma da Mônica. Quão existencial é uma turma de 6 anos de idade ter a Morte como companhia?

sábado, abril 08, 2006

um momento de pausa


Sem pensar nos problemas diários,
No caos no trampo,
No transito parado por causa da chegada do outono e suas chuvas.
Numa mãe inconseqüente,
No livro que tô terminando de ler,
Num teste que farei sem a preparação necessária,
No hotel, sem reserva,
Nos 3 posts atrasados.
Esqueça tudo e veja uma animação russa de 74. Uma das maravilhas do YouTube. Ah, ela demora um pouco pra carregar. O ideal é esperar carregar e ver tudo de uma vez só. E por 10 minutos, tudo está tão singelo e belo...

segunda-feira, abril 03, 2006

centésimo post


Aê! Tempos de festa neste espaço virtual!
E nessa celebração, novidades: um tal de Blogroll, com os blogs que visito diariamente. Esses aí entro assim que chego no trampo; leitura dos links do meu Opera. Agora poderei acessá-los de todos os lugares, num simples click. Por mais que não seja André, sempre tem eu comentando por lá também!
O que estou ouvindo? Agora também temos um top 5 semanal, com as músicas mais escutadas quando estou diante do meu Pc.
Em breve, mais novidades estarão surgindo por aqui. Isso se eu tiver o tempo! Afinal, os dias seguem atropelando tudo, tal qual nos primeiros posts. Aliás, fez tempo que eu não chamo isso aqui de Blorg.

Pouco importa. Esses são meus dias. Ou ao menos alguns deles! E minha sugestão totalmente egoísta e narcisista nessa comemoração é visitar a antiga e empoeirada seção de Arquivo. Tem coisas hilárias aí no meio.