segunda-feira, janeiro 30, 2006

a festa do andré


Como o Orkut disse, hoje é o dia em que eu serei Mickey Mouse! Venha pedir meu autógrafo e tirar uma foto! No Lola Café (R. Portugal, 12, São Francisco, lá perto da Cinemateca e do Ponto Final). Como é segunda, vai ser logo após o trampo mesmo, lá pelas 18h ou 19h...
Até lá!!!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

caos generalizado


Este será o ano mais rápido de todos os tempos. Janeiro já passou atropelando tudo (em alguns casos, todos!).
Essa jamanta descontrolada 2006 assusta. Os planos ainda não saíram da cachola, apesar de estar com as horas sendo preenchidas das formas mais trabalhosas possíveis. Baladinha em Maringá, casamento de primo com uma neusa, ver a amy machucada, jantares com amigos, soneca no dispensável Eros, o encantador Levada da Breca em dvd, festa de aniversário-relâmpago de um guerdo (parabéns aí!), leitura de livros-presente, planejamento de viagens pros Stones, decepção com u2 e o trampo que exige mais tempo e dedicação a cada minuto. Mas a comprovação do caótico foi quando, numa quarta-feira ensolarada, discuto religião com Dedé Santana.

Está tudo acontecendo! Menos o planejado. Meu medo é perceber que apesar de ter feito tudo isso que fizemos, ainda tenho que enfrentar este monstro.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

doida varrida (revisado)


Será que quando atingimos o fundo do poço, sabemos onde estamos?

Alanis Morissette é brega, por definição e estilo.
Todos seus trabalhos são intimistas e cafonas. Ela canta suas angustias e dramas pessoais. Tropeçando entre um semi-hit e outro, meio que sem querer, criou e interpretou o melhor álbum de 1995. Jagged perdura entre os melhores discos de Rock da história. De repente, lá estava a gemia-wannabe no centro do mundo, ganhando uma tonelada de ouro, interpretando horrores em performances hipnotizantes nos palcos de vários cantos do planeta. Tudo isso, vale lembrar, com apenas 21 anos. Ela era Deus.

E foi demais pra ela.

Alanis disse ao que veio ao mundo, e seu reconhecimento precoce foi sua ruína. Todos queriam mais Rock. Ela queria apenas continuar com suas piras.
Foi Morissette quem me despertou pra música e ao fanatismo. Quando lançou Supposed, So-Called e Under ou até mesmo o mega-picareta Jagged Acoustic, muitos reclamaram. Crazy, para os que estavam quietos, foi a gota d’agua.
Todos seus trabalhos seguem uma mesma linha. Apesar de seu primeiro álbum mundial ser obra-prima, outras criações também são impecáveis (como Eight Easy Steps, a música mais injustiçada de 2004).
Mas na segunda-feira, 16, no Globo de Ouro, foi foda. Não seria hora dela parar tudo e abrir um restaurante? Suas últimas declarações desmistificam e a afastam de seu potencial pertubardor, roqueiro, gritante e descontrolado, aliás, principais características de sua sensibilidade artística. Sua última composição é Enya (trilha do infame Crônicas de Narnia) e reflete seus desejos comuns: casamento e filhos. Declarou que vai escrever livro de auto-ajuda. Alanis, sempre Alanis. Alanis Morissette pensa que amadureceu. Na verdade envelheceu.
Será que o pior aconteceu: Alanis é a nova Celine Dion!?!
Devo abandonar minha primeira ícone ou deixar ela gozar a vida? Indiferente da resposta, como diria DaniBlue: é o fim dos tempos!

quinta-feira, janeiro 12, 2006

tio burton


Esse figura é um visionário da sétima. Seus filmes, sem exceção, são magníficos. Impecáveis e peculiares, são todos Cinema. Imagens em movimento contando história. Contos profundos e confusos narrados por fotografias em seqüência.
Engraçado ler sobre uma pessoa que admiro e entendo. As comparações são inevitáveis. As semelhanças são encontradas com felicidade.
Conhecer mais sobre os processos, dificuldades e alegrias do trabalho de Tim Burton foi (e é) um deleite intelectual. Descobrir que a vida é penosa, complicada e foda até mesmo para ele. Estar mais perto de algo tão próximo e íntimo quanto uma obra de arte e seu criador me empolga e inspira.
Saber de histórias de Hollywood (industria bizarra, estranha e esquisofrênica), de projetos sabotados, de experiências frustradas, tirado de falas do Tim.
Terminei de ler Burton on Burton, e foi rápido demais.

Quero correr atrás das inúmeras referências do livro, especialmente ver mais filmes de Fellini.

Ps: Finalmente postei sobre este livro! Escrevi ele em novembro de 2005(!). A correria e outros posts atrasaram sua publicação. Porque, enfim, dias movimentados não impedem os prazeres culturais de André!

sexta-feira, janeiro 06, 2006

open bar


Imagine um bar de rock. Um lugar que não seja moderninho e da moda [aka James], e com culhões de acreditar que rock bom não é sinônimo de rock clássico [aka John Bull]. Um ambiente onde a única regra aparente é ser Rock.
Espaço onde a música se funde com imagem: o som ambiente surge de telas 20' espalhadas pelo local, com clipes descaradamente baixados da internet. Onde posso ouvir Jamiroquai, seguido de Beatles, Nirvana e de uma banda dos anos 60 que nem me lembro o nome, mas com um clipe muito doido.
Com um Bar que tem pequenas imagens gastas e borradas do Homer, total ctrl + c, ctrl + v.
Onde o dono escolheu seus discos favoritos e estampou-os em mesas-vitrine. Que a tábua de frios é brinde da casa (!). De bandas que curtem o som que tocam, e que incluem no repertório Madonna e Smashing Pumpkins, sem qualquer ordem muito racional.
Sentar numa mesa e trocar idéias com pessoas do outro lado do salão, através de simpáticos telefones que praticamente obrigam uma interação entre as mesas e grupos isolados. O que dá? No final, todos se conhecem.
De lá, é possível acessar a internet, de graça, e adicionar suas novas companhias em seu Orkut e trocar um plá com camaradas pelo MSN. E quando tudo isso parecer chato, ir você pode ir até o bar e pegar uma porção de pipoca ou de amendoim, na faixa. Isso sem contar na vista ao mar de qualquer ponto do bar, de referências ao Jazz (?) e decorações mega estilosas e decadentes.
Enfim, achei o melhor bar do sul do mundo! Pena que ele fica só em Camboja!
Bem, ao menos achei aonde ir naquela cidade - paraguay!

:-)

E o ano começa em alto estilo!

domingo, janeiro 01, 2006

2006


Ano novo é como se fosse um mega aniversário coletivo: todo o mundo comemora, vestem roupas específicas e invés de soprar velas, acendem fogos no céu (até mesmo porque ia ser um empenho muito grande se todas as pessoas carregassem suas velas pra apagar nas areias das praias). Também teu seu hino (letra no post de 2005 ), e, preferencialmente, acontece todo ano.
Mesmo com chuva, esta virada foi completa: champanhe, litros de fogos, branco, o primeiro nascer do sol. E dois mil e seis começa com uma ressaca fenomenal, acordando às 5 da tarde e com a cabeça ainda girando. Boooooooooa!