Marie Antoinette não teve escolha. Foi rainha antes de completar 18.
Isso não impediu as baladinhas em Versailles, as fofocas de corredores, e as paixões secretas por duques suécos.
Enfrentou a perda da inocência, a responsabilidade, as pressões, o amadurecimento, um estado inteiro aos pés.
Sofia nos mostra a vida dessa garota tão burguesa quanto monarca, tão perdida quanto forte, tão hippie quanto punk.
Orgias e doces, apoio à indepêndencia americana. Gastos desenfreados num cotidiano fadado à extinção.
Quero uma revisão.
Um comentário:
Bom, pra mim esse filme é lindo. A mediocre da Kirsten Dunst tá sublime. A fotografia é incrível. A trilha sonora o máximo. Mas nenhum desses motivos é o que mais me fez gostar do filme.
Durante todo o colégio Maria Antonieta me foi apresentada como um velha alheia a realidade em que vivia. Tinha ódio dela. Mas sabe, na verdade era uma menina (não mais velha do que eu era quando estudei sobre ela), fora de seu país, longe da sua família, vivendo em uma cultura que não era sua. Era também parte das fofocas e das intrigas, e provavelmente passou a fazê-las como forma de se proteger. O filme me fez repensar nisso tudo, to morrendo de vontade de ler uma biografia dela (se alguém souber de uma boa por favor me avise!). Isso sem contar que é da Sofia. Enfim, pra mim uma experiência no cinema nota 10.
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