christmas time is here

E já era!
Menos de uma semana pro ano novo. Crises existenciais e balanço do ano à vista.
Mas nada disso importa. O Natal passou, mas aqui vai um pequeno soneto pr'essa data!

Christmas time is here
Happiness and cheer
Fun for all that children call
Their favorite time of the year

Snowflakes in the air
Carols everywhere
Olden times and ancient rhymes
Of love and dreams to share

Sleigh bells in the air
Beauty everywhere
Yuletide by the fireside
And joyful memories there

Christmas time is here
We'll be drawing near
Oh, that we could always see
Such spirit through the year
Oh, that we could always see
Such spirit through the year...

E que as brigas [subentenda-se comments] sejam reconcilhadas neste momento de paz e aquelas baboseiras mais!

américa

Uns fazem música de protesto com clipes que comparam Hitler e Bush. Outros fazem filme "sem cenário" com música de Bowie. Os mais radicais jogam bombas em McDonald´s e picham muros com o presidente em orelhas de Mickey. Os que podem, fazem novela.
Mas poucos entendem. E poucos fazem disso arte.

O Homem que Matou o Facínora é bang-bang, é drama, é romance e comédia. Mas é, acima de tudo, uma anatomia de nosso irmão do norte. Forte, frio, violento e foda. Tem aqueles três ícones do cinemão norte-americano, juntos na foto de cima. E novamente, os nomes fazem jus à fama.
Taí um filme que muita gente que "quer fazer diferente porque o tradicional fede" tem que ver.
Eu sei que vou ter que ver algumas vezes mais.

vem chegando o verão

E as atualizações da semana passada começam com este simpático flyer da nova empreitada comercial de minha mãe!
Se você estiver procurando um lugar pra ficar no litoral, ou se quiser experimentar o mais novo restaurante das praias paranaenses, aí está o lugar!
A inauguração foi quinta, dia 1º, com banda e tudo.
Eu fui e provei uma lasanha de frango catupiry (que apesar de não estar no cardápio, existe).
Booooa!

e eles comem uma empadinha depois

O dia 30 de novembro de 2005 vai ficar fincado na cabeça de muita gente. Ao menos na minha vai. Não é todo dia que Pearl Jam mostra suas letras e acordes pruns 17 mil neguinhos na Pedreira.
O fato era inacreditável. A expectativa era enorme, e a cada acontecimento daquela quarta-feira, aumentava ainda mais. Levar o Rafa até o lugar e ver a fila longa sete horas e meia antes do show foi impactante. O trampo a tarde foi num ritmo acelerado e cheio. A corrida de carro para chegar o mais cedo possível deixou tudo ainda mais tenso.
Mas, a banda tocou. E neste instante eu finalmente acreditei.

A seleção de músicas foi melhor que o pedido. A interpretação, viva e empolgante. Eddie Vadder de fato existe e não é fruto de nossa imaginação coletiva. Show de pular e pirar muito.
Enfim, aqui você lê e vê mais sobre o show.
E na quinta-feira seguinte minha perna queria me matar.
Ah, e pra entender o título, aparentemente eles foram no Caruso!

punk por alguns instantes

Estive na presença de um ícone do rock. E enfrentar ícones é foda. Porque tudo faz sentido.
De tudo que eu já vi em palco, de todos os shows que já pulei na vida, de todos os artistas que estive em performance ao vivo, garanto: o Iggy Pop foi o maior deles.

Foi ontológico (e esta palavra nunca fez tanto sentido).

Foi querer quebrar tudo. Pular e dar socos no ar. Explodir de gritar que não sou cachorro não. Rir do nada, logo após impressionar com a confusão e admirar a facilidade do Camaleão em enfrentar a multidão.
Eu não conheço o trabalho dele, não tenho disco nem pôster no quarto. Mas virei fã.
Depois de Iggy, seria impossível fazer um bom show. Seria, porque depois dele rolou algo sônico, com o perdão do trocadilho. E, com suas guitarras tocadas como se fossem mulheres durante um transa espetacular, fizeram música de prima. Pena que o som estava baixo demais, mas não tão baixo que não nos tirasse do chão e viajássemos por essa juventude inspirada. Sonic Youth detonou.
Já o NIN decepcionou total. Só vou comentar que: não rolou The Perfect Drug, apesar que devo admitir que Hurt foi emocionante.
Mas Iggy & The Stooges roubaram a cena! Ladrões Mother-fuckers!

eu odeio comprar shampoo

Assim como na maioria das pessoas, da minha cabeça crescem cabelos. E, eventualmente, eu tento lavá-los. A dificuldade surge ao comprar o produto químico ideal para tal.
Os fabricantes de shampoo vivem num universo paralelo, onde as pessoas esperam coisas um tanto quanto bizarras de seus cabelos. Os modelos disponíveis no mercado mostram o quão distantes da minha realidade estes industrais estão. Ao me deparar com uma prateleira cheia de cores e sabores (!) de shampoo, vejo várias opções, mas nehuma delas está dentro da minha previsão do que seria um shampoo (e um condicionador, por tabela).
Eu procuro uma coisa muito simples destes produtos: que lavem meus pêlos!
Eu definitivamente não quero que eles brilhem! Na boa, alguém já viu um cabelo brilhar?! Eu nunca, e fico feliz por isso. Imagine que saco ir ao cinema com alguém que tem os cabelos brilhantes! Seria o caos!!! Favor desligar os celulares e colocar chapéu se sua cabelera erradia luz!
Alguns outros prometem volume. Volume!!! Como assim? Eu não quero voltar a década de 60 onde cabelos-capacetes eram a sensação de toda festa. Nem ao menos aderir ao movimento Black-Power!
As variações de cheiro me assustam. Além de todas as flores possíveis existem as variações de fruta! Sabor de fruta? Cara, e se eu encontro a Magali no meio da rua? Explicar praquela comilona que é só um shampoo não ia funcionar.
Alguns são piadas prontas, tipo aquele que é pra cavalo. Eu prefiro os produtos criados para a minha espécie.
'Mais vida ao seu cabelo' acho uma dos slogans mais bestas. Na verdade é meio místico, algo como a Medusa. Mas quem em sã consciencia quer ser Medusa? Se bem que este pode render um bom filme trash, daqueles em que parte do corpo se viram contra os "donos" e contra a sociedade a qual "vive", algo na linha de Língua Assassína.
Mas o que mais me irrita é que estes chefes das multinacionais de empresas de beleza compram aqueles malditos livros de marketing vagabundos do Philip Kotler, e resolvem aplicar suas teorias estúpidas em suas linhas de produtos. Resultado: quando finalmente consegui achar um shampoo que aparentemente não fazia nenhum dos males acima citado com meus cabelos, ele dasaparece dos supermarcados. Na verdade ele muda de embalagem e fórmula uma vez por mês! Sem brincadeira, nas últimas 3 vezes que tentei comprar o mesmo produto, tive que perder alguns minutos procurando! E quando eu encontro, lá estão as malditas palavras chaves-clichês: Nova Embalagem ou Nova Fórmula!
Que porra, eu não quero nada novo!! Eu gostava da fórmula antiga! Que ódio!
Comprar ítens diários é mais dramático que imaginava.

o silêncio

Tem coisa pior que a espera?
Acompanhar um blog é um sinal de ligação íntima com seu escritor.
É uma decisão única e pessoal que fazemos ao ler algumas linhas de um texto errado e estranho, mas por algum motivo além das explicações lógicas e motivações óbvias, começamos a acompanhar.
Colocamos como favorito um ser que não trocamos confidências, mas que conhecemos como ninguém. Alguém que não nos reconhece na rua, mas nos entende.
Poderíamos ficar atualizando por horas a mesma página, na expectativa de ser o primeiro a ler as novas de nosso amigo virtual.
Mas disso tudo tem uma coisa que é MUITO ruim:
a desatualização;
o descomprementimento com o diário;
a não-atualização todo dia.


Diante deste e de outros tantos, como os dias cheios de acontecimentos mil, bebidas, festas, visitas ao hospital e dúvidas existenciais constantes: prometo atualizar mais estes meus dias!

Ps: Feliz dia XV pra todos, esse feriado tanto minha rua!! :-)

um bonde chamado curitiba

Depois de seis noites acordando no meio da madrugada, confuso com tempo e espaço, finalmente cheguei à minha cidade natal. Durante esta quase-semana, revi alguns momentos da viagem e me deparei com uma tal rotina. Ficar um mês longe das atividades diárias foram mais impactantes que previ.

Os tempos de pernadas em badaladas capitais do mundo diminuiram o tamanho da cidade-luz. Fizeram com que idéias incompletas ficassem sem nexo, modificaram o plano de vôo, tiraram os vagões gordos dos trilhos tortos. Trinta dias lá fora, e aqui dentro, agora. Como uma onda no mar.

start spreding the news...

I'm leaving today!
E' o fim dos tempos de viagem. O tempo e espaco em Nova Iorque e' extraordinario.
Nao vi nada, ao mesmo tempo em que meus seis dias aqui foram repletos de experiencias unicas. Compras, pessoas bizarras, baladinhas cinematograficas. Sair na rua e dar de cara com Spike Lee. Tomar cafe da manha no Mc da Times Square. Querimar a lingua de capuccino do Starbucks. Andar nas ruas geladas, andar nas ruas quentes.
A viagem ja esta no fim, mas Nova Jorque esta' apenas comecando.

downtown

Estou com 3 post escritos, mas sem tempo pra publica-los.
As luzes da cidade me deixaram ainda mais deslumbrado com esta cidade maca, onde cheguei a poucas horas. Preciso dormir, amanha tento publicar algo que faca mais sentido!

um arquiteto rei

Imagine uma cidade em que o principal cidadáo náo fora um polìtico, nem um pintor, nem um rei, cantor ou prato tìpico. Cidade em que o desenho de casas, ruas, prèdios e acabamentos de construçào è relevante a ponto de existir Gaudì.
Um cara táo genial que tranformava atividades banais e sem importancia, como construir um portao, na porta de acesso mais fantàstica, expressiva e artistica jà visto pelos olhos de Andrè.
Gaudì modifica o detalhe em pequenas reflexóes sobre a funçao humana no universo, igualando-nos a outros animais, buscando em formas naturais a inspiraçao e fonte de ideias e ideais. Um revolucionàrio do lapis.
Pedras, madeira, animais, plantas, minerais. Tudo è matèria prima visual e material a ser usado em suas construçoes.
Nisso tudo fica o pè de Andrè, cansado de ficar o dia todo andando por entre as ruas, avenidas e prèdios desta cidade-Gaudì.

o encontro com andré

Chego a Belluno. Ligo para o celular de Agostino e pego carona em seu Fiat Punto. E as semelhanças entre pessoas distantes por quilometros, decadas e geraçòes desaparecem.
Estou em casa.
Encontro uma pessoa numa vida tào semelhante a minha quanto impressionante. Um autor, um jogador, um apaixonado, um perdido, um italiano, um preso entre as pròprias ambiçoes e possibilidades, um Losso.

sem destino

Fotos e atualizacoes mais raras que imaginava. Na cidade-ilha tudo é muito caro. Internet é artigo de luxo.
Nove da noite e ainda nào sei que cidade ou onde dormirei.
Decidimos sair de Veneza, cidade de muitas pernadas.
Todos os caminhos indicam Paduva.


ps: Nào sei porque as fotos nào abriram, de qualquer forma esta hospedada em fotolog.net/picbrasil

morte em veneza

sem imagens...

tou aqui so pra dizer hola...
pouco tempo, muitos lugares formidaveis, viagem com tudo em ordem..
quando sair desta ilha milionaria, escrevo mais!!!!

beeeeem melhor

Aeeee, primeira foto postada, uma das primeiras fotos que tirei, empolgado por ter o aeroporto de Dallas em minhas mäos! E sć pra mim!
Cheguei numa cidade chamada Zagreb, depois de horas de encontros e desencontros, atrasos, trens perdidos, conexćoes bizarras, e projetos errados que se mostraram corretos e os melhores no final das contas.
Ainda naš consegui dormir, entäo estou a 3 noites de sono pendentes, estressado tal como o Jerry no episodio em que vira o Krammer, por morarar em seu ap. e nao conseguir dormir..
Enfim, estou podre, porem MUITO empolgado por ter conseguido encontrar o Nikola, e que tudo estća bem, finalmente!!!
Comi burek, uma massa estranha com recheio esquisito, mas estou legal! hehe

Eh, isso por hora, vou correr atras dessa cidade maluca com teclados desconfigurados!!!

on the road again

Depois de 30 horas de viagem pelo mundo, chegei ao meu primeiro destino. E jà estou indo embora!

Esta cidade sò me deu azar até agora. Ia dormir aqui, dar um tempo pra cabeca e tal, mas nao deu... o dia todo com a mochila nas costas, revirando a estacào de trem, em vao. Descansarei na estrada mesmo. Ou no trilho.
Pela correria de hoje, nao poderei postar fotos! Jà tirei umas chapas interessantes. Espero que a proxima parada seja mais propicia ao André!
Ah, este é o primeiro momento em que sentei por mais de 20 min durante o dia. Meus pés estào em festa, hehe!

E Trevelers Cheques sao uma furada! O que mais atrasou e complicou as coisas hoje foi isso! >:-(

o que faz um rinoceronte na praia?

Se diverte com os carangueijos, troca idéias com golfinhos dançantes, bebe uns goles com atuns alucinados. Tem um pouco de dificuldade de andar no meio de tanta areia e sol, mas fica maravilhado com o nascer-do-sol e com as belezas do universo marinho. Paga pau para os Patos Fu, e fica na festa até o sol raiar. Este gigante mamífero gordo está fora de sua Cidade Sorriso, em merecidas férias. Em Sampa, não impressionado por ser lugar distante ou desconhecido, está tranquilo. Nesta cidade monstro, com suas esquinas movimentadas e cóticas, começa a se desplugar. Finalmente!

a rotina tem seu encanto

Apesar disto, estou numa semana incomum. Nada me impede de entrar em plano alpha. Nem mesmo a viagem "de negócios" à Sampa, os atrasos da BRA, o show "de pular" e para fãs do Weezer, a apresentação auto-ajuda do Mercury Rev, a chuva que não para de cair do céu, os ingressos comprados por preços simpáticos de cambistas, a dor de garganta que quase me derrubou, injeção, ter o celular clonado pela segunda vez, visitas ao consulado italiano, presentes incríveis e inusitados, estórias absurdas da violência urbana, últimos momentos de trampo, mudanças de planos da viagem, a necessidade urgente de fazer as malas, o VMB, e um filme japonês simples e devastador, título deste post.
Não estou mais em Curitiba, nem cheguei em lugar algum. Estou com minha mente num universo paralelo, esperando e me preparando. Ufa, tô precisando mesmo de férias!

perseguido por uma pantera

Estou sendo perseguido por um felino gigante, rosa, com bigodes grandes e que fuma um cigarrilho característico.
Este animal apareceu logo depois que meu celular foi clonado, no final de semana passado. Telefone bloqueado, visitas à lojas da TIM, “atualização do sistema”, troca da placa do aparelho. E a conseqüente perda de todas as configurações de grupos, mensagens, personalização. Ao menos a agenda ficou intacta. Ao buscar o tele-movel da “revisão”, propositalmente ou não adicionaram 3 toques novos, sendo um deles a trilha-tema de pinkpanther. Já virou minha nova chamada.
Na sexta-feira meu irmão, de volta à cidade, pegou “A Vida e Morte de Peter Sellers”, sobre um ator obcecado por seu trabalho, com uma capacidade excepcional de interpretar novos personagens e de criar verdadeiros mitos. Atuou para Kubrick. E criou Insp. Jacques Clouseau, tão sem noção quanto hilariante. E trilha com filme novamente aparecem na semana de André.
No sábado, descobri Waldel. Este compositor-arranjador-músico, é um nome completamente desconhecido para todos que citei seu nome. Fui ver um documentário seguido com show deste paranaense, já sabendo que era considerado pelo João Gilberto como o melhor arranjador da Mpb e da Bossa Nova. No filme descubro que trabalhou na Globo por muitos anos, compôs muitas trilhas para novelas e que tem uma carreira internacional mais conhecida e respeitada do que a nacional. E, advinha qual trilha sonora internacional ficou sob sua responsabilidade de arranjar, enquanto passou um tempo em Nova Iorque?

Essa mesmo!
E, para completar tudo, no sábado à noite (!), fui numa produtora cultural, e lá estava o simpático personagem, ilustrando a porta do banheiro do local!

toda cura para todo mal

Entre no meu carro e você escutará Fernanda Takai cantar.
Depois de muita espera e pesquisa de preços, botei minhas mãos em um cd comprado (!) da melhor banda brasileira da década de 90. Depois de mais de 2 anos sem ter a sensação de abrir um novo Compact Disc, só voltarei a fazê-lo se o preço for justo (como no caso) ou se for uma edição especial com músicas impossíveis de achar em outro lugar.
De inicio estranhei um pouco o som Fu. Letras um tanto repetitivas, músicas estranhas, barulhos bizarros, sonoridade pop ao extremo. Um dia depois, ao ouvir as mesmas faixas, tudo mudou: tudo se encaixa!
Fun, fu e despretensioso, esse cd é foda. Gravei outros para ouvir nesta semana, mas nenhum deles fará Toda Cura para Todo Mal sair do som por um bom tempo.

eu no gibi

O Orkut mudou minha vida.
Ao ser convidado para participar do site há um ano e meio atrás não sabia que proporções as coisas iriam tomar. Inimaginável que a criação de uma comunidade fosse alterar minha vida a ponto de questionar tudo vivido até então; e pior: tudo que ainda está por ser vivido.
Eu não estava mais só. Outros adoravam coisas específicas como eu.
Descobri que gostar de Turma da Mônica ao 23 anos de idade não era tão anormal. Ao contrário: é o máximo.
Conheci os maiores ícones do meu imaginário: roteristas, os inventores das histórias incríveis e tão engraçadas quanto apaixonantes. Logo vieram os próprios personagens, em suas reais inspirações: os filhos de Maurício. Estava no paraíso.
Discussões sobre personagens, os tops 10 de melhores historinhas, experiências doidas.
Fiz até curso de desenho em quadrinhos (!) despois que entrei em contato com esse novo mundo maravilhoso.
Mas nada disso se compara ao que aconteceu na última edição da Mônica, ainda nas bancas:

Virei amigo da Tina!!
Sim, sou o André citado no 1º quadrinho. O macaco é meu ícone no Orkut. De repende, lá estava eu, nas páginas adoradas.
Valeu Paulo pela homanegem.
Obrigado mesmo! Ainda estou bobo com isso!
E como diria o Emerson:
:-P

a miracle has taken place

Etapa vencida: os dias de faculdade acabaram. Não terei mais preocupações com falta, provas, trabalhos, fotocópias, professores com egos inflamados, idiotas que se dizem colegas, bilhetinhos em aulas chatas, amores platônicos por professoras que nem sabem meu nome, pensamentos sobre o sentido da existência humana em aulas chatas de direito tributário, reflexões sobre o sistema penitenciário brasileiro, ou todas as outras experiências quase diárias de um universo Unibrasil.
Ao menos por enquanto, até decidir qual(is) será(am) o(s) próximo(s) projeto(s) acadêmicos!
Além de ter que enfrentar a merda da prova da Oab, de novo.
Mas hoje são tempos de festa: Iggy Rock, Centro de Convenções, Baile e Sushi.
Noites onde eu serei pop. Serei o dono da fábrica.

Beberei despreocupado com o futuro pelas conquistas desse passado faculdade. Cinco anos e meio de novos amigos, de enormes revoluções pessoais, e de definições profissionais. Vamos todos beber em meu nome. Afinal, eu mereço!
:-)

:-(

e de repente tudo parece tão calmo e tranqüilo

Se quando escrevi o último post meu universo estava à beira de um colapso em meio de incertezas, indefinições, dúvidas e provas da Oab, nestas novas palavras o estado de espírito é inverso.
Até que nem tanto esotérico assim, afinal ainda terei que escolher a alternativa certa entre 3 erradas no exame de ordem amanhã. O que mudou foi a interpretação sistemática da prova; da compreensão de seu lugar na vida de André, de sua banalidade, de sua imbatível e compreensível existência. Tirei a pressão em cima de mim.

Outro elefante que desapareceu de minhas costas foi a decisão da formatura, incluindo o lugar de realização, convidados e o convite!
:-)
Ufa! Demorou e doeu, mas a semana acabou!

tá tudo aí

Os acontecimentos estão surgindo da maneira mais punk possível!
Rápido, sem pedir licença e sem parar.
No próximo domingo já acontece a prova bandida: ladra de esperanças, grande temida. Poucas horas de estudo estou conseguindo separar em meus dias!
Se isso não bastasse, em 1 semana e 1 dia tenho a minha formatura, ainda sem lugar para comemorar!
Traduzindo: falta fechar um lugar, fazer o convite, entregar os papéis e estudar!

que semana, hein!

enfrentando ícones

Em volta de alguns nomes paira uma nuvem. Há toda uma estrutura
edificante e intimidante sobre os clássicos. Uma superioridade
inquestionável. E encarar um máximo é desafio.
Estive de frente com Fellini. Um filme ganhador de Oscar dum cineasta
que é citado em quase todos os textos sobre filmes que já li. E é incrível como todas as referências a seu nome são justificadas.

As Noites de Cabiria é triste, mas é esperançoso. É divertido, mas lhe arranca lágrimas nas primeiras cenas. Inexplicável, mas entendível. Confuso, injusto, humano, fantástico, ilusório.
Essencial para compreensão do cinema, de suas técnicas e de seu sentido como arte. Giulietta Masina, perfeitamente descrita nos extras do DVD como a versão feminina de Charles Chaplin, está mais bela e doce que qualquer outro personagem que me vem à cabeça. E, novamente, explode de carisma. mais humana e devastadora, impossível.
Fico curioso para ver mais de Frederico Fellini.

jane fonda vs. nancy sinatra

x

Duas loiras da década de sessenta estão de volta à crista da onda.
A primeira acabou com um jejum de 15 anos de trabalho e está em “A sogra”, filme do diretor de Legalmente Loira. A segunda voltou a cantar depois de 33 anos (!) calada.
Ambos foram símbolos sexuais de suas épocas, criticadas pelas opiniões políticas, adoradas por suas qualidades artísticas e pelos seus corpos esculturais.
E as duas conseguem impressionar e cativar como se estivéssemos na década Flower Power.
Ouvir a voz de Barbarella no cinema foi emocionante! “Sogra” foi uma sessão de surpresas. Ao começar o filme, quase fugi do cinema ao ler o nome de Jennifer Lopez nos créditos iniciais! Mas essa aí desaparece. O filme é a Jane Fonda, e é sobre Jane Fonda. A sessentona tem um carisma que explode na tela.


Meu primeiro contato com Nancy foi Kill Bill. Rock and Roll. Mas foi só no começo desse ano que baixei o The Very Best Of - 24 Great Songs. E que foda! Gravei em cd 2 vezes. Essa garota voz de cereja cria uma atmosfera única. Um mundo fascinante e apaixonante. Escorre carisma pela caixa de som.
Duas artistas que independente de características, de semelhanças ou época, têm algo inigualável e essencial: Carisma. E sem data de validade.

eu sou jack skellington

Meu primeiro presente de formatura foi inesperado, por mais que já soubesse da sua existência e conhecesse seu conteúdo.
Filmes mudam tanto com o passar do tempo. Aliás, já li que é o tempo quem julga uma obra de arte. E os filmes de Tim Burton sobrevivem e se destacam numa segunda leitura.
Neste, Jack está entediado e parte numa tentativa infame de inovação sem noção.
Identificação 100%.
The Nightmare Before Christmas é material timburtiano de prima.
Valeu aí, G.!

E finalmente vi o tal do Sin City!

Não vi grande coisa nesse. Aquele papo de “revolução” é bullshit. O filme é demasiadamente longo e os melhores momentos são aqueles onde as tramas e personagens já me eram conhecidos. É Senhor dos Anéis do hq: quem conhece o original aproveita bem mais. Afinal, esses são os mais interessados em ver um filme que se anuncia como “quadrinhos em tela grande”. Gostei de Nancy e Miho.

carlos, o arquiteto

Garoto 4 olhos agora tem profissão.
Depois de tantos projetos e brigas na facul, está livre.
Esse é um cara tranquilo, na dele, e que agora tem sua vida profissional decidida.
Fez um puta projeto de conclusão de curso, e é um dos poucos que conheço que decidiu por um projeto de trabalho que lhe descreve perfeitamente. Que lhe completa. Onde mostra seu talento. Um lugar onde ele se encontra e forma algo pra posterioridade.
Pelo do vinho do dia anterior não pude ficar até tarde na festa.
Ei Carlos, parabéns aí!

quanto custa um sonho?

Final de semana com chocolate e camarões. Tentativas de pesca, volta em barcos. Cerveja gelada no Jean Pierre. De aniversário de amiga das antigas, reencontros.

Atualizando na quinta um texto de segunda! =(

ps: duas supresas desagradáveis neste começo de agosto:

Acabou o Soundtrack Channel!!
:-(
E desplugaram o Locomotion! Apesar de cometerem graves erros de conduta, como dublarem Ren & Stimpy, era um canal onde animações incríveis estavam disponíveis. Programas preferidos em 2002, 2003 quando as vinhetas eram as de vanguarda da tv paga. Que pena!

desconsidere o post anterior!

O que vale dessa semana é que consegui um cartola do Willy Wonka!
Resultado do homicídio de uma aula, vale cada virgula perdida daquela merda de cursinho! Isso quando fui ver Sharkboy & Lavagirg em 3D!

Mas da minha cabeça não saem os refrões e melodias dos Oompas Loompas! Quero mais!

Em voltas profissionalizantes

Surgem novos empecilhos e velhas dúvidas sobre o futuro.
O cursinho está em fase crítica, frente a frente com as matérias mais chatas, idiotas, estúpidas e desprezíveis da carreira jurídica. "O que estou fazendo aqui?" vem a cabeça.
Consegui terminar de arrumar a papelada na minha sala (apesar de ainda estar nos últimos detalhes). Falta ainda ler tudo isso, o que espero fazer até o próximo dia 28. Doce ilusão.
As dúvidas passam para as viagens que não consegui preparar pr'esse final de semana, no passaporte italiano, num convite à Índia. E vão para os projetos de publicidade estacionados em alguma gaveta, para a necessária busca de carteira de corretor de imóveis, vagando pela administração daquele Hotel.
Que saco!

bem-vindos à fabrica de chocolates!

Ver um filme de Tim Burton no cinema é um privilégio acessível a todos.
Não sei quantas vezes ainda vou rever este, pois até mesmo depois de já ter assistido por duas vezes, a curiosidade de vê-lo novamente aumenta cada vez mais.
Eu vi o original há pouco tempo, e já estava impressionado com a idéia, com a fábrica de chocolates, com Willy Wonka, com os Oompas.
veja o post sobre o original!

Johnny Depp é Michael Jackson, pobre incompreendido pela sua paixão, e que consegue criar uma fortuna em seu mundo afastado pelo medo da sua grandiosidade.
E por isso mesmo, esse mundo faz tanto sentido quanto suas vontades e seus chocolates, seu humor é tão engraçado quanto bizarro. Sua excentricidade culmina no homicídio múltiplo de crianças chatas e insuportáveis, antítese da crença na inocência infantil pregada em filmes como Em Busca da Terra do Nunca (que compartilha dos mesmos atores principais).
Este é o filme mais divertido do ano, com musicais bregas, simpáticos e encantadores. Devastador e metafísico, que não leva a sério a história que aparenta contar. O buraco é mais embaixo.

Tim Burton traduz na tela com suas imagens únicas e inconfundíveis o freak, o doido, desta vez com relações intra-pessoais, sociais, familiares e humanas ainda mais complexas. Muito foda!
Isso ao som de Danny Elfman, que detona com impressionante música tema, além de novas canções com letras tiradas do livro de Roald Dahl.