na revolução

Ernesto abandonou um futuro promissor em busca de um ideal.

Esbarrei nesse ícone e acompanhei sua trajetória por 6 meses.
Esforçado, estudioso e apaixonado, Guevara era integro: seus ideais eram postos em seus exemplos diários. Nada mudou os credos desse sujeito que logo percebeu-se comunista, liderou uma revolução e tornou-se um dos maiores mitos do século XX.
Esse doente asmático perdeu-se em sua magnitude.

Não aceitou derrotas e morreu na última quarta-feira, à noite. Ainda estou um tanto melancólico pela perda. Terminei de ler uma biografia fodassa sobre Ernesto Guevara. Esse cara, tão grande e importante pra esquerda mundial, tão significante e representativo pela luta de uma América Latina unida, esse louco que matou milhares em nome de um bem maior, que se transformou fisicamente e moralmente em busca de um Novo Homem Socialista. Esse cara de olhos penetrantes, apaixonante e intrigante para todos em sua volta.

Quem mais poderia ser um revolucionário? Quem tem culhões de defender um pensamento causa com sua vida e atos? E descaradamente me pergunto: Quando é que vou fazer minha revolução?