A qualidade não é das melhores, mas já posso registrar alguns acontecimentos diários em imagens. E desde a infame e improvável combinação de números no meu odômetro até mancadas como essa do pessoal da Docol (numa mais que estúpida tradução): tudo pode ser gravado, fotografado e neste espaço publicado! E após sua morte, o flush automático será ativado...
Muita coisa já foi produzida pra TV, e a cada dia que passa uma indústria gigante cria nova programação, geralmente 24 horas, para passar em seus canais. Existem produções que transcendem e viram verdadeiras obras primas. E voam mais alto que tradicionais "obras de arte", influênciando cinema, música, teatro, artes plásticas. Conteúdo que se perde pela característica diária da TV, pela essência de ser ou de ter conteúdo novo (e não por isso ruim) a ser transmitido na noite seguinte. E pela impossíbilidade física de acompanhar tudo que está no ar hoje à tarde, muito menos para acompanhar tudo que já foi produzido e "areado" pelas ondas de tv, a maior parte fica na cachola de seus idealizadores, alguns minutos priveligiados viram apenas material magnético em fitas VHS e uma camada pura e bela transforma-se em dígitos e ficam acessíveis pelo disco DVD. Nessa linha existiu, de 1976 a 1981 um programa que tinha um sapo e uma porca como protagonistas.
E o negócio era doido demais. Impossível classificá-lo como infantil: suas piadas nonsense são dignas de Monty Phyton, suas situações são tão absurdas como Seinfeld e seus personagens são tão carismáticos quanto hilários. E foi criada, desde então, vários ícones da cultura norte-americana e que são facilmente encontrados na sua locadora mais próxima. E desde ontem à noite, pelo milagre do DVD, pude ligar minha TV e voltar ao melhor já produzido para a pequena caixa de madeira. E, pra quem só tem uma lembrança vaga na memória, como eu, uma pedida imperdível.
Estou perdido há três semanas. Tô junto com os sobreviventes do Vôo 815 da Oceanic Airlines. E talvez essa seja a jornada mais significativa dentre as fugas descritas no post anterior. De tanto que foi falado, dos comentários indecifráveis em comunidades, das matérias, dos escritos e de todo o bafafá criado em cima dessa série, não aguentei e me viciei. Em poucos dias consegui ver a 1a. temporada completa, via locadora, e baixar, via bit torrent, os 12 primeiros capítulos da segunda. E não consigo pensar em outra coisa. Acima dos flashebaques chatos, o que me interessa nessa ilha misteriosa é Lostzilla, os Outros, os hatches, os barulhos bizarros e 4 8 15 16 23 e 42.
E dentre os mistérios mais intrigantes de Lost, um dos que mais me fascina é o erro de renderização na abertura! Como é que um dos programas de tv mais vistos e comentados dos últimos tempos sofre com um problema tão tosco?? AAaaaaahh!!!!
Algumas metas não foram criadas para serem atingidas. E, portanto, qualquer empenho em tentar nem vale o esforço. Mais fácil procurar alternativas, atividades que preencham o tempo e que dão uma ilusão de movimento e ação. Nessa lógica, pego um skate e tento matar vampiros pelo celular numa aula insuportavelmente chata de tributário! Ou enfrento monstros bizarros e sinistros depois de algumas horas de repeteco do repeteco, e quando penso que estou a acabar o jogo, sempre perco pra maldida da Morrigan!!! Cheguei ao ponto extremo de aprender e jogar aquela palavra-cruzada de números (O esporte preferido de quem tá no maior dos tédios quando pega um ônibus lotado)! E alguns minutos simplesmente desaparecem de minhas mãos.
Até agora foi uma terça-feira aboslutamente sem sal. Mais do que normal. Chata e repetitiva, na verdade. Todos foram trabalhar, chegaram atrasados, amoçaram no quilo, trocaram e-mails inútieis na hora do trampo. E voltaram pra casa, revoltados com o transito, cada dia pior. E nada de exepcional aconteceu. Ao menos é isso que Ele quer que vc pense! Se hoje foi a celebrada e aguardada data de nascimento do AntiCristo, só saberemos em alguns anos. Por enquanto seguimos com nossos pactos com esse simpático ser de pele vermelha que atormenta meio mundo com suas idéias modernas e torturas medievais. Afinal pouco importa se seu filho vai nascer ou já morreu. O cara já está entre nós há tanto tempo que o máximo que pode acontecer é termos que matar duas galinhas pretas em vez de uma só, na próxima sexta feira treze... Mas que foi legal ver o 6/6/6, foi!
É hoje. Pela última vez, Curitiba vai ouvir Am. Pela última vez tento resumir a semana, seleciono as notícias mais relevantes de música, falo sobre as últimas do cinema, fofoco sobre os acontecimentos da TV e, se der tempo, solto um site doido no ar. Sábados, 19h30. Foram 8 (!) anos, sendo 3 e meio em minhas mãos. E, pela primeira vez, não falarei: "...e até a semana que vem". :-(
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