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A falta de expectativa. Nada melhor para apreciar uma obra. Quando vi o poster, imaginei que Apocalypto era um filme de ficção científica, daqueles que se passam em Marte e que não traria nada além de efeitos especiais que estariam batidos em 3 meses.
Mas não. É um filme falado em Maia. Não é dublado pelo Tim Maia, e sim falado na língua daquele povo chato de aula de geografia chata. Ok, meu interesse pelo povo Maia (sobretudo nas aulas de geografia da quinta série) era nulo. Afinal, era só mais um nome a ser decorado pruma prova no dia seguinte. Depois das tais aulas de geografia, o povo Maia sumiu da minha vida.
Até ontem à noite.
Temos um clã que vive na floresta. E temos uma civilização tão rica e interessante quanto fascinante. Temos imagens fortes e uma complexidade de relações. Toda uma forma de vida, com família, suor e trampo; E essa civilização tão próxima e desconhecida. Maias com cidades e classes sociais, comércio, escravidão.
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E temos violência, sangue e guerras (aliás, Mel Gilbson segue como o maior sádico de todos os tempos! O cara só detona o pessoal).
Eu fico com a surpresa de filme sobre a vida americana de um Maia, de uma lenda, de um guerreiro que enfrenta seus medos.
A ação, o drama e comédia Maia. Por mais chato que isso poderia parecer nos meus 11 anos, apresentou-se em um filme duka!