quarta-feira, junho 18, 2008

delírio em las vegas


Medo e Delírio em Las Vegas é uma viagem. Um mergulho em alucinações numa cidade-fantasia na década de 60.
Se hoje Las Vegas é um amontoado de hotéis-corporações, há 40 anos era uma cidade quase mística, um playground onde os limites mudavam de acordo com a imaginação, criatividade e nível alcoólico do turista.
São páginas de piras de um alucinado em mais de duas dezenas de drogas possíveis e imagináveis.
As transcrições dos pensamentos do chapado lembraram muitos textos de blogs, com pequenas observações sobre personagens estranhos, acontecimentos dignos de nota e outros nem tão relevantes assim.
Os efeitos das substâncias em que o protagonista é exposto são descritos com precisão e raciocínios absurdos são colocados com lógica e ao terminar os capítulos fica a dúvida se estamos sóbrios ou se aquilo foi escrito mesmo.

domingo, junho 15, 2008

um dia na história


Fernanda Takai escreveu sobre o poder hipnótico que sua filha traz aos olhos da mãe-autora; são dezenas de horas destinadas para contemplação da pequena, e logo após "sair de seu momento de observação", o tempo passa muito rápido.
Já se passaram vários dias do Monicontro, evento que esbocei, e que com ajuda de Murilo e Renato, consegui tirar do mundo das idéias e transformar num sábado inédito. Depois desse dia, o tempo voou.
O Monicontro foi sucesso de público - lotou a Sala Scabi, superando as mais otimistas previsões. Foi notícia nos sites especializados, jornais locais, rádio FM, TV.
As palestras rolaram bem, a apresentação do Rafa foi simpática e deu unidade, o vídeo de abertura, editado pelo Bruno, ficou tão bom que teve que ser repetido várias vezes durante o dia (pedido da platéia). A segunda edição do Quizz divertiu e o Concurso Cosplay foi uma surpresa visual pela empolgação dos envolvidos e qualidade dos adereços e fantasias.
Ganhei um prêmio exclusivo e lindão: o Troféu Capitão Pitoco: vale mais que qualquer Oscar tosco!
Obrigado para Samira e Munick, que cuidaram das barraquinhas de exposição dos brinquedos antigos e gibis raros (bem raros, um verdadeiro deleito visual fornecido por Paulo Back). Os sebos participantes venderam gibis feito água.
Fui uma tarde MUITO bonita.
Fora o evento, Corpus Christi foram dias de encontros. Ícones tranformaram-se em melhores amigos durante um curtíssimo período de tempo. Uma união de pessoas totalmente distintas, mas com um interesse em comum.
Passaram-se dias, e por alguns cantos da cidade ainda encontro cartazes perdidos, imagens em desquetopes do trampo e de casa.
Hoje só penso numa agenda para o segundo semestre de 2008. Mas minha agenda agora senta ao lado de uma enorme satisfação e orgulho.