Preciso saber o nome deste pedreiro.
Esse senhor cuja interferência privada na esfera pública alcançou o órgão
máximo em sua cidade. Questionou políticas públicas e forçou mudanças
concretas.
Político eficaz com reflexos
diretos na vida da comunidade.
Cujas instalações viraram notícia, impactaram e geraram reflexos, debates e
mudanças.
Afinal, a espera é uma merda.
Esperar é individual, solitário,
agoniante e íntimo. Ao mesmo tempo, Coletivo.
Seria talvez um elogio ao improviso?
Quantos outros Zés por aí não inventam soluções com seus poucos materiais,
ferramentas e orçamentos, entre os reparos de torneiras e respingos de goteiras?
Numa tendência global dos últimos termos
politicamente corretos. Na esteira do reaproveitamento, do menor impacto ambiental,
do reuso dos bens, da reciclagem socialmente consciente.
Artista de vanguarda.
Ressignifica objetos diários. Ducham
fez o mictório. O pedreiro fez melhor: colocou arte na rua e ainda sentou em
cima. Tornou o descontexto útil, incômodo e extremamente revolucionário.
É o herói cotidiano subversivo que toda
essa terra de Colombo precisa.
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